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Casos suspeitos da variante britânica do coronavírus são identificados em SC

Foram identificados casos suspeitos em Florianópolis, Palhoça e São José.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Divulgação, Governo do Estado
Foto: Divulgação, Governo do Estado

Casos supeitos para a cepa B.1.1.7 do SARS-CoV-2 detectada na Inglaterra e em diversos países da Europa e do Mundo acabam de ser identificados em Santa Catarina, pelo Laboratório Santa Luzia, que integra a Dasa, líder brasileira em medicina diagnóstica. A empresa já comunicou a suspeita à Vigilância Epidemiológica Municipal de Florianópolis e à Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado de Santa Catarina (Dive/SC) .

A confirmação da cepa em 16 pacientes ainda deverá ser realizada por meio de sequenciamento genético ​pelo Instituto Adolfo Lutz. “Os testes de RT-PCR utilizados para diagnóstico destes pacientes apresentou um padrão suspeito para esta nova variante, o que deverá ser confirmado pela metodologia de sequenciamento, porém com elevada probabilidade de tratar-se mesmo da variante do Reino Unido. Dado seu alto poder de transmissão esse​s resultado​s reforça​m ​a importância da aderência da população as medidas de isolamento social e uso de máscaras”, explica a diretora médica do Laboratório Santa Luzia, Annelise C. Wengerkievicz Lopes, patologista clínica.

O ​teste de RT-PCR utilizado para este diagnóstico identifica três alvos distintos na sequencia genética do vírus. Nestas amostras, o teste identificou os 2 outros alvos, mas não detectou o gene S, da proteína spike – o que já foi observado anteriormente em outras amostras posteriormente confirmadas pelo método de sequenciamento. “A spike é a proteína que o vírus usa para se ligar à célula humana e, portanto, alterações nela podem tornar o vírus mais infeccioso. Os cientistas ingleses acreditam que seja esta a base de sua maior transmissibilidade”, explica o virologista da Dasa, José Eduardo Levi.

A Dasa está com outra pesquisa em andamento em parceria com o Instituto de Medicina Tropical da USP: de isolamento e cultivo dessa linhagem do vírus em meio de cultura, no laboratório, para gerar material que permita testar a eficiência dos testes de diagnósticos que só se baseiam em proteína S com esta variante. “Alguns testes de imunologia e de sorologia que só identificam a proteína S podem apresentar resultados falso negativos nos diagnósticos dessa nova variante. Estamos antecipando a avaliação para definir os exames que sofram menos interferência em seu desempenho de diagnóstico numa eventual expansão desta variante no Brasil”, explica o diretor médico da Dasa, Gustavo Campana.

A mutação não ​parece ser mais letal do que outras cepas dominantes, mas pode ser mais transmissível. No Reino Unido, ela já representa mais de 50% dos novos casos diagnosticados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. “A prevenção ainda é o método mais eficaz para barrar a propagação do vírus: lavar as mãos, intensificar o distanciamento físico, usar máscaras e deixar os ambientes sempre ventilados. É importante reforçar os cuidados”, finaliza a médica.

Dados sobre os casos supeitos em SC:

Números de pacientes identificados pelo Laboratório Santa Luzia: 16

Gênero: 7 feminino e 9 masculino

Cidades identificadas: Florianópolis, Palhoça e São José

Idade dos casos:

Entre 0 a 10 anos: 2 casos

Entre 11 a 19: 1 casos

Entre 20 e 39: 4 casos

Entre 40 e 59: 6 casos

Mais de 60: 3 casos


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