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Menopausa e aumento de peso: qual a relação?

O período pode ser de dúvidas para muitas mulheres que notam diferenças em seu corpo e rotina

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem Ilustrativa: Freepik
Imagem Ilustrativa: Freepik

A menopausa pode ser um período de dúvidas para muitas mulheres que vivem o período e notam diferenças significativas em seu corpo e rotina. O aumento de gordura corporal costuma ser pauta e levantar questionamentos quanto a afirmação de que nessa fase, as mudanças hormonais podem favorecer a situação e aumentar os riscos de obesidade.

Segundo a médica endocrinologista Adriana Striebel, a menopausa pode sim influenciar no aumento de peso. “A mulher que já não possui alimentação regrada e vive acima do peso, pode ganhar peso com mais facilidade nesta fase”, diz.

Da mesma forma, é também possível que a obesidade intensifique os sinais e sintomas do climatério – período que a mulher passa da vida reprodutiva para a fase de pós-menopausa -. De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mulheres obesas são as que mais sofrem com os efeitos da menopausa. Para chegar a esse resultado, o estudo, realizado pelo pesquisador e ginecologista Sylvio Saccomani, contou com a participação de 749 mulheres de 45 a 60 anos.

A análise, que também foi publicada na revista norte-americana Menopause, comprovou que a obesidade neste estágio faz com que o tecido adiposo funcione como um isolante térmico já que o hormônio estrogênio, responsável por evitar essas manifestações, para de ser produzido, impedindo que o calor se espalhe. O efeito provoca ondas de calor mais severas, impactando diretamente na qualidade de vida das mulheres.

Outros sintomas da menopausa

Durante a menopausa mudanças no padrão do sono, no humor e na disposição física também podem ser notadas. Além disso, surgem as conhecidas “ondas de calor”, secura vaginal e da pele, diminuição da libido e o famoso aumento de peso.

Em relação a obesidade junto a esta fase, é possível que haja piora nos eventos cardiovasculares (infarto e derrame), cânceres, trombose e problemas ortopédicos.

Como viver melhor neste período?

Segundo o médico endocrinologista Fulvio Tomaselli, a vigilância nos hábitos alimentares faz com que não haja muito ganho de peso nessa fase da vida. A terapia de reposição hormonal (TRH) é prescrita de forma individual, pois cada mulher deve ser avaliada para definir entre os riscos e benefícios do uso de hormônios exógenos.

O médico afirma que a TRH não previne ganho de peso e nem aumenta o metabolismo energético, portanto não emagrece e também não engorda.

A mudança de hábitos é fundamental. É necessário aumentar o gasto energético através de atividades físicas programadas (aulas) ou espontâneas (caminhadas, bicicleta) e reavaliando os hábitos alimentares para reduzir as calorias diárias. 

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