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Energias renováveis

Consórcios e modelos de cooperativas para geração de energia elétrica solar são realidade no Brasil; veja os detalhes

Geração de energia solar já conta com diversos investidores e têm modelos de consórcio e cooperativas

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: SCC SBT
Foto: SCC SBT

A matriz energética brasileira sempre esteve bastante ligada à energia gerada por meio das hidrelétricas, chegando a 96% da geração. A hidrelétrica é uma energia renovável, que utiliza fontes hídricas e as transformam em energia elétrica. Porém, ao longo do tempo, o Brasil foi amadurecendo e olhando para o mundo, tanto na Europa quanto na América do Norte. 

Hoje outras fontes renováveis, como por exemplo, a eólica, já são uma realidade no país, principalmente após a aprovação da Lei 14.300/22, que institui o marco legal da micro e minigeração de energia.

Porém, dentre as energias renováveis, a energia solar fotovoltaica é a mais difundida no Brasil e a que tem maior potencial de crescimento. Isso acontece, principalmente, por questões de valores, que ficam em torno de 15% menores que o custo da energia do sistema tradicional. 

“O Brasil vem crescendo muito na fonte de energia solar. Falamos até que superou a própria potência da Usina de Itaipu, que tem cerca 14 gigawatts instalados, comparada com algo em torno de 20 gigawatts da fotovoltaica. Então, em termos de potência, ela está maior do que uma Itaipu. No entanto, em termos de energia gerada, que são os kilowatt ou megawatt horas, que é o que reflete o consumo da luz dos clientes da distribuidora de energia e das indústrias em geral, não chega nem próximo. A energia solar precisaria ter três ou quatro vezes a potência de Itaipu para gerar a mesma quantidade de energia”, explica Flávio Wacholski, engenheiro eletricista e diretor do CREA-SC.

Consórcio e cooperativas para geração de energia renovável

A geração de energia solar já conta com diversos investidores e têm modelos de consórcio e cooperativas, onde não é preciso instalar o sistema fotovoltaico próprio, explica o conselheiro do CREA-SC.

“Mesmo que a pessoa não instale o sistema fotovoltaico na residência, onde ela passa a ser a produtora de energia, existem financiamentos em que é possível trocar a conta da energia distribuída por uma parcela do financiamento, com tempo definido, onde você acaba tendo seu próprio sistema que transforma custo em um patrimônio”.

O sistema fotovoltaico, segundo Wacholski, é projetado normalmente para gerar energia por 25 anos ou receber linhas de financiamento de até 12 anos.Em termos de engenharia elétrica, isso é interessante, porque acaba gerando a energia onde está sendo consumida. Então, a consequência é o alívio de carga nas redes distribuidoras.

“A energia solar fotovoltaica traz também um impacto social importante para o país. Percebemos que o maior número de clientes hoje são residenciais. Claro que, quanto maior o projeto, mais econômico ele se torna, porém, existem várias empresas que estão há mais de 10 anos com o sistema instalado e comprovando que realmente traz retorno. Isso quando o projeto é realizado por uma equipe de engenharia elétrica que dá a responsabilidade técnica para este serviço.”, finaliza o engenheiro.  

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