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Operação Downfall

PF do Paraná sequestra R$ 1 bilhão de investigados por narcotráfico em SC

Além de Santa Catarina, operação ocorre em outros 7 estados do país

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: PF do Paraná/Divulgação
Foto: PF do Paraná/Divulgação

Nesta quinta-feira (4), a Polícia Federal, Receita Federal e a Polícia Civil do Paraná deflagram a Operação Downfall, que tem o objetivo reprimir e desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico internacional e interestadual de drogas com diversas ramificações no país.

Segundo a Polícia Federal, cerca de 350 policiais, 130 policiais civis e 25 auditores da Receita Federal estão cumprindo 30 mandados de prisão preventiva e 87 mandados de busca e apreensão nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo.

Além disso, também foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis, bloqueio de bens e valores existentes nas contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados, que totalizam um valor estimado em R$ 1 bilhão.

As investigações revelaram que a organização criminosa constituiu uma complexa estrutura logística para operacionalizar as ações de narcotráfico interestadual e internacional, que abrange desde a produção da droga no exterior, seu posterior ingresso e transporte dentro do território nacional, distribuição interna, preparação e o envio dos carregamentos de cocaína para o exterior utilizando principalmente o modal marítimo.

Apurou-se também que o principal esquema financeiro para promover a lavagem do dinheiro proveniente do tráfico internacional de drogas, era o investimento no setor imobiliário do litoral de Santa Catarina.

Os investimentos consistiam na aquisição de apartamentos de alto padrão e financiamento com o dinheiro ilícito para construção de empreendimentos imobiliários, o que era feito com a conivência de algumas construtoras e empresas do setor envolvidas no esquema criminoso e que foram alvos da ação.

Essas empresas são suspeitas de realizarem negócios jurídicos fraudulentos ou não declarados que foram custeados com recursos oriundos do tráfico internacional de drogas. As investigações também constataram pagamentos de imóveis de luxo com altas quantias de dinheiro em espécie sem a devida comunicação aos órgãos competentes, bem como a utilização de pessoas para ocultar a identidade do real comprador.

Os investigados na operação responderão, cada qual dentro da sua esfera de responsabilidade, pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico, com penas que podem chegar a 50 anos de prisão, bem como pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 10 anos de prisão por cada ação perpetrada.

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