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Investigação

Quem são os cinco prefeitos de SC réus na Operação Mensageiro

Operação apura fraudes em licitações e casos de corrupção

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Da esquerda para direita: Marlon Neuber (Itapoá), Joares Ponticelli (Turbarão), Deyvison Souza (Pescaria Brava), Luiz Henrique Saliba (Papanduva) e  Vicente Corrêa Costa (Capivari de Baixo) | Foto: Reprodução/Redes Sociais
Da esquerda para direita: Marlon Neuber (Itapoá), Joares Ponticelli (Turbarão), Deyvison Souza (Pescaria Brava), Luiz Henrique Saliba (Papanduva) e Vicente Corrêa Costa (Capivari de Baixo) | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Cinco prefeitos de cidades de Santa Catarina viraram réus após o Poder Judiciário aceitar as denúncias do Ministério Público estadual obtidas na Operação Mensageiro. O processo apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.

No dia 13 de abril, três denúncias foram aceitas e os prefeitos que viraram réus são:

  • Deyvisonn da Silva de Souza, de Pescaria Brava, no Sul Catarinense
  • Luiz Henrique Saliba, de Papanduva, no Norte Catarinense
  • Vicente Corrêa Costa, de Capivari de Baixo, no Sul Catarinense
Da esquerda para direita: Deyvison Souza (Pescaria Brava), Luiz Henrique Saliba (Papanduva) e Vicente Corrêa Costa (Capivari de Baixo) | Foto: Reprodução/Redes sociais

Nesta quinta-feira (27), mais três políticos se tornaram réus do processo, sendo eles:

  • Marlon Neuber, prefeito de Itapoá, no Norte Catarinense
  • Joares Ponticelli, prefeito de Turbarão, no Sul Catarinense
  • Caio Tokarski, vice-prefeito de Turbarão, no Sul Catarinense
Da esquerda para direita: Marlon Neuber (Itapoá), Joares Ponticelli (prefeito de Turbarão) e Caio Tokarski (vice-prefeito de Turbarão) | Foto: Reprodução/Redes Sociais

As denúncias apresentadas pelo Ministério Público foram aceitas pelos desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). A análise do prefeito de Lages, Antônio Ceron, prevista para ocorrer nesta quinta-feira (27), foi alterada para o dia 11 de maio. A data dos demais prefeitos investigados ainda não foi divulgada.

Ao Portal SCC10, o advogado de defesa Marcelo Peregrino, do prefeito de Itapoá, disse que “o recebimento da denúncia é decisão que não significa reconhecimento da culpa”. Afirma ainda que, agora, poderá apresentar a defesa durante a instrução criminal. 

O advogado do prefeito de Tubarão afirma que vai dar prosseguimento à defesa, no prazo de 10 dias concedido pela Justiça. Disse ainda que requereu a soltura do político e aguarda a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). 

A reportagem busca contato com as defesas dos prefeitos de Pescaria Brava, Papanduva e Capivari de Baixo, réus da operação Mensageiro.

Operação Mensageiro faz o maior número de prisões na 4ª fase

De acordo com o MPSC, estão sendo cumpridos 18 mandados de prisões preventivas e 65 mandados de busca e apreensão nesta quinta. As novas ordens judiciais expedidas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) são referentes aos municípios de Imaruí, Presidente Getúlio, Três Barras, Gravatal, Guaramirim, Schroeder, Ibirama, Major Vieira, Corupá, Bela Vista do Toldo, Braço do Norte e Massaranduba.

Os mandados foram requeridos pelo Ministério Público após a análise dos depoimentos de testemunhas, dos investigados e das provas coletadas nas primeiras fases da operação. A ação também contou com importante apoio do GAECO do Ministério Público do Distrito Federal, que localizou e efetuou a prisão de um dos investigados que estava em viagem à Capital do país.

Prefeitura de Ibirama. Foto: Altamir de Quadros

O que a Operação Mensageiro apura?

Deflagrada no início de dezembro de 2022, a Operação Mensageiro visa apurar a suspeita de fraude em licitações, casos de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta de lixo em Santa Catarina. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em cerca de R$ 430 milhões. 

Ao todo, até agora, já foram cumpridos 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva. Esta 4ª fase da operação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.

A operação contra fraudes na coleta de lixo foi realizada nos municípios: Joinville, Mafra, Brusque, Imbituba, Campo Alegre, Pien (PR), Lages, Pescaria Brava, Canoinhas, Laguna, Imaruí, Braço do Norte, Tubarão, Capirvari de Baixo, Agrolândia, Apiúna, Ibirama, Presidente Getúlio. Além disso, foram cumpridos mandados em Três Barras, Corupá, Itapoá, Barra Velha, Schroeder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas e Bela Vista do Toldo, Imaruí, Presidente Getúlio, Três Barras, Gravatal, Guaramirim, Schroeder, Ibirama, Major Vieira, Corupá, Bela Vista do Toldo, Braço do Norte, Massaranduba.

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