Qual é a empresa investigada por corrupção em coleta de lixo em cidades de SC
Até agora, sete prefeitos foram presos preventivamente e a empresa Serrana Engenharia Ltda. é uma das empresas investigadas pela operação
• Atualizado
A operação Mensageiro, deflagrada no início de dezembro de 2022, apura a suspeita de fraude em licitações, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção em coleta de lixo em 20 cidades de Santa Catarina. Até agora, sete prefeitos foram presos preventivamente e a empresa Serrana Engenharia é uma das empresas investigadas pela operação.
Segundo o site oficial da empresa, ela é responsável pela destinação final de lixo e/ou saneamento de pelo menos 12 municípios investigados pela Operação. São eles Lages, Tubarão, Itapoá, Guaramirim, Schroeder, Canoinhas, Corupá, Três Barras, Mafra, Pescaria Brava, Ibirama e Imbituba.
Ainda segundo informações do site da empresa, os municípios de Joinville e Lages, investigados pela operação, também recebem os serviços elétricos da empresa.
Serrana Engenharia
A equipe do SCC10 entrou em contato com a Serrana Engenharia, que informou que não vai se manifestar sobre a prisão mais recente da operação, do prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), e seu vice, Caio Tokarski (União Brasil). Também ressaltou que “os processos correm em segredo de justiça e, por esse motivo, não irão se manifestar a respeito”.
A empresa atende a 3 milhões de pessoas em cerca de 140 cidades de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Pernambuco. Foi fundada em Lages, no ano de 1991, e sua sede fica no Bairro Atiradores, em Joinville.
Veja quem são os sete prefeitos presos preventivamente durante a operação:
- Marlon Neuber (PL) – Itapoá;
- Antônio Ceron (PSD) – Lages;
- Luiz Henrique Saliba (PP) – Papanduva;
- Deyvison Souza (MDB) – Pescaria Brava;
- Vicente Corrêa Costa (PL) – Capivari de Baixo;
- Antônio Rodrigues (PP) – Balneário Barra do Sul
- Joares Ponticelli (PP) e vice-prefeito Cario Tokarski (União Brasil) – Tubarão.
Operação Mensageiro investiga corrupção em coleta de lixo
A Operação Mensageiro foi deflagrada no início de dezembro de 2022 para apurar a suspeita de fraude em licitações, casos de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta de lixo em Santa Catarina. Na operação, 20 municípios estão sendo investigados, mas os mandados de busca, apreensão e prisão foram cumpridos em 30 cidades e no Distrito Federal.
A operação corre em segredo de justiça por determinação legal e é comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
Segundo o MP, a operação contra fraudes na coleta de lixo ocorreu nos municípios: Joinville, Três Barras, Mafra, Brusque, Imbituba, Campo Alegre, Pien (PR), Lages, Pescaria Brava, Canoinhas, Laguna, Imaruí, Braço do Norte, Tubarão, Capivari de Baixo, Agrolândia, Apiúna, Ibirama, Presidente Getúlio, Três Barras, Corupá, Itapoá, Barra Velha, Schroeder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas e Bela Vista do Toldo.
GAECO é uma força-tarefa coordenada pelo MPSC e composta por integrantes da Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal a Secretaria Estadual da Fazenda, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Estado de Administração Prisional e Socioeducativa. O GEAC é um grupo de membros do Ministério Público de Santa Catarina que atua em investigações e ação judiciais de combate à corrupção, cujos fatos revelem maior gravidade ou complexidade.
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