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Variante Ômicron

Estudo aponta que vacinas agem contra covid grave mesmo com nova variante

Imunização pode não conter a infecção pelo vírus, mas evita casos que necessitam de hospitalização

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Uma pesquisa realizada por cientistas sul-africanos apontou que, mesmo com a variante ômicron, as vacinas já existentes contra a covid-19 evitam os sintomas graves da doença e consequentes hospitalizações. Segundo os cientistas, o período de incubação do vírus ainda não foi descoberto, mas mantém-se uma média de cinco dias. 

“A genética da Ômicron é completamente diferente da variante Delta ou das variantes anteriores”, afirmou Richard Lessels, especialista em doenças infectocontagiosas. “Estamos preocupados não tanto com o número de mutações, mas onde elas estão concentradas, porque muitas delas o fazem no pico da proteína e, especificamente, em partes-chave que são importantes para ter acesso às nossas células. Não sabemos se os anticorpos são capazes de lidar com elas.”

No entanto, o especialista garantiu que “as vacinas são a ferramenta que pode evitar a doença grave e a hospitalização”, já que os casos relatados da variante em pessoas imunizadas não apresentaram sintomas fortes e, até o momento, não houve o registro de óbitos. Outros estudos devem ser realizados ao longo das próximas semanas, pois os cientistas já consideram o início de uma nova onda da pandemia, que pode ser concentrada na transmissibilidade do vírus e no efeito da imunidade que as vacinas proporcionam.

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Variante Ômicron é bastante contagiosa, diz cientista-chefe da OMS

Via SBT News

Taxa de transmissão e resistência às vacinas são as principais preocupações dos pesquisadores | Reprodução | Youtube

A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, disse, nesta sexta-feira (3), que a variante Ômicron do novo coronavírus é bastante contagiosa e que a população deve ser cautelosa. Ela ponderou, no entanto, que as pessoas não devem “entrar em pânico”, já que todos os países estão bem preparados com as vacinas desenvolvidas desde o início da pandemia.

“Quão preocupados devemos ficar? Precisamos estar preparados e cautelosos, mas não em pânico, porque estamos em uma situação diferente de um ano atrás”, disse Swaminathan, em entrevista à agência de notícias Reuters. Segundo ela, muitas informações sobre a nova cepa, identificada na África do Sul, ainda precisam ser estudadas e confirmadas. “Precisamos esperar, vamos esperar que seja branda… mas ainda é cedo para concluir sobre a variante em geral”, completou.

A Ômicron foi classificada como “variante de preocupação” pela OMS e pode representar um “alto risco” na contenção da pandemia. Sua alta taxa de transmissão é uma das principais preocupações dos pesquisadores. “A delta responde por 99% das infecções no mundo todo. Essa variante teria de ser mais transmissível para competir e se tornar a dominante mundialmente. É possível, mas não podemos prever”, disse Swaminathan.

Apesar do temor da cepa ser resistente às vacinas anticovid já fabricadas, Swaminathan afirmou que os imunizantes estão sendo eficazes, já que, até o momento, nenhum dos casos reportados pelo mundo apresentou sintomas graves ou resultou em óbitos. A cientista disse ainda que a OMS está estudando e se preparando para todos os cenários, caso um reforço anual da vacinação seja necessário para pessoas mais vulneráveis ou para a população em geral.

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