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Norte da Ilha

Motorista da Land Rover que atropelou família nos Ingleses usava documento falso

Ele também possui um mandado de prisão por furto qualificado, integrar organização criminosa e corrupção ativa.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: CBMSC, divulgação
Foto: CBMSC, divulgação

A Polícia Civil descobriu nesta sexta-feira (15), que o motorista de uma Land Rover que atropelou uma família na tarde do dia 1º de janeiro, nos Ingleses, em Florianópolis, causando ferimentos em na mãe e filha, usou documento falso ao ser preso. Ele também possui um mandado de prisão em aberto pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal por furto qualificado, integrar organização criminosa e corrupção ativa.

A descoberta foi feita pela equipe de investigação da Central de Plantão Policial (CPP/PCSC) do Norte da Ilha. Segundo o Delegado de Polícia Pedro Henrique de Paula e Silva Mendes, o motorista que causou o acidente já está preso e um inquérito policial será aberto pela Polícia Civil para apurar a circunstância do uso de documento falso.

O Delegado fez contato com o Instituto Geral de Perícias (IGP) e solicitou a coleta de material datiloscópico do homem preso para confronto com arquivos do IGP e tentativa de identificar corretamente a pessoa. De acordo com o Delegado, a suspeita de que o motorista estava utilizando nome falso surgiu em diligências realizadas pela CPP do Norte da Ilha, quando os investigadores suspeitaram que a pessoa que está presa utilizava documento falso.

Relembre:

A família andava pela Rua das Gaivotas quando foi atingida por um veículo Land Rover, que invadiu a calçada. A mãe, teve ferimentos leves. A filha, de 15 anos, ficou presa sob a roda, teve diversas fraturas.

O motorista foi preso em flagrante no dia 1º de janeiro deste ano pela prática dos crimes de embriaguez ao volante e lesão corporal culposa provocado em acidente de trânsito. Segundo o Delegado de Polícia Thiago Cardoso, o motorista foi autuado em flagrante pelo crime de lesão corporal em acidente de trânsito com o agravante de estar dirigindo sob influência de álcool, com a capacidade psicomotora alterada, conforme laudo de constatação realizado por policiais militares que atenderam a ocorrência. Além disso, há o agravante de ter atropelado as vítimas em cima de uma calçada, conforme imagens de circuito interno. 

Para a juíza responsável “Ao que tudo indica, diante dos depoimentos prestados em sede policial, o acusado fez uso de bebida alcoólica antes de conduzir o veículo com o qual atropelou as vítimas na calçada, reforçando a gravidade concreta dos fatos, confirmados pelas declarações das testemunhas”, escreveu a magistrada na decisão, em que também afastou o sigilo do prontuário médico de uma das vítimas porque o documento “é imprescindível para elucidar o ilícito do qual a paciente é vítima”.


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