PM e ocupação Carlos Marighella passam por conflito na madrugada desta quarta

A Ocupação Carlos Marighella, realizada em um prédio abandonado no bairro Guarda do Cubatão, em Palhoça, teve conflito com os moradores da região e a Polícia Militar, na noite da terça-feira (10) e na madrugada desta quarta-feira (11). O conflito iniciou entre a organização e os moradores e continuou com a chegada da guarnição da PM para apartar.

Uma postagem da ocupação diz que a PM entrou “segurando armas e circularam em meio a crianças, mulheres grávidas e idosos”. Segundo o membro da ocupação, Filipe Bezerra dos Santos, são cem famílias da região de Palhoça, que entraram no local na última quinta-feira (05), com a reivindicação por moradia e por dar uma função social ao terreno que está abandonado.

A moradora do condomínio ao lado da ocupação, Simone Sguissardi, relata que até meia noite desta quarta-feira (11), a situação do conflito foi “horrível”. “No início da invasão eles jogaram um tijolo pra dentro do condomínio e o pedaço pegou no meu carro. Trincou o vidro da frente. Mas ontem (10), os invasores voltaram e começaram a gritar depois que os moradores foram embora do protesto”.

A Polícia Militar de Santa Catarina diz que nesses casos a instituição apenas dá apoio a pedido da prefeitura de Palhoça, que é responsável pela situação. Até a postagem desta publicação, a prefeitura não se pronunciou sobre o conflito.

Vídeo do conflito entre ocupação Carlos Marighella e PM

Ainda na manhã da terça-feira, uma operação da prefeitura com a Polícia Militar e a Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) cortou o acesso à água e à energia no local, para que os protestantes saíssem.

Confira a reportagem:

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