MPSC recorre à liberdade provisória de influencer suspeita de estelionato
A liberdade provisória foi concedida no último dia 31
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Nesta terça-feira (07), o Ministério Público de Santa Catarina anunciou que pediu o monitoramento eletrônico e a concessão do flagrante da empresária e influenciadora Mayara Rafaela Lima Correa, suspeita de estelionato em Itajaí. A mulher teve a liberdade provisória concedida em uma audiência de custódia, no último dia 31.
A 8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí entende que a prisão em flagrante foi legal, já que, a empresária foi presa enquanto cometia o suposto crime. O Promotor de Justiça Marcio Rio Branco Nabuco de Gouvêa é contra o relaxamento da prisão e quer que a Justiça conceda uma medida cautelar para que a empresária seja monitorada eletronicamente.
Ao relaxar a prisão e conceder liberdade provisória à influencer, o Juiz entendeu que, como a compra foi autorizada pelo cartão de crédito e não houve estorno, a suspeita não obteve vantagem ilícita e o crime não chegou a ser praticado.
“O flagrante deve ser homologado, uma vez que não há ilegalidade na prisão efetuada, tendo a recorrida sido flagrada enquanto cometia a infração penal. O acionamento das forças de segurança poderia ter sido inútil e o crime devidamente consumado, caso a própria autora não tivesse confessado e mostrado aos policiais as operações realizadas em seu celular”, completa o Promotor de Justiça.
Sobre o caso
Na tarde de segunda-feira (30), a influencer e empresária Mayara Rafaela Lima, de 32 anos, foi presa por estelionato em Itajaí, no Litoral Norte. O seu estabelecimento, o May Bronze, foi interditado pela vigilância sanitária.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher estava sendo monitorada por suspeita de praticar golpes em comerciantes da região por meio de compras on-line. Foi encontrado, no estabelecimento, diversos produtos recém adquiridos de forma ilícita.
A vigilância sanitária foi chamada e interditou o estabelecimento. No local, também foram encontradas três máquinas de bronzeamento artificial. Já na residência de Mayara, na Vila Operária, foram localizados diversos produtos avaliados em R$ 40 mil. Os produtos foram apreendidos e encaminhados para a central de polícia.
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