‘Me senti coagida’, diz mulher do ‘job’ assediada por guarda-vidas em SC
Segundo o Corpo de Bombeiros, os guarda-vidas envolvidos no caso foram afastados
• Atualizado

Guarda-vidas são acusados de assédio sexual contra uma mulher ‘do job’ no fim de semana, na Praia do Rosa, em Imbituba, no Litoral Sul de Santa Catarina. A vítima assediada compartilhou um vídeo nas redes sociais, expondo o caso.
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Amanda é profissional do sexo e tem uma empresa de ‘job’ com o marido, Eduardo. No vídeo compartilhado pela vítima, alguns guarda-vidas aparecem e um deles fala: “Bom dia. Tinha te visto caminhar aqui na Praia do Rosa. A galera está a fim de fazer um programa no posto. Tu topa?”, disparou.
A mulher exclama no vídeo: “Não é porque eu sou do ‘job’, que eu mereço ser desrespeitada. Eu moro aqui na Praia do Rosa e acabei de me sentir coagida pelas únicas pessoas que deveriam cuidar da minha segurança na praia.”
Assista o vídeo
🗣️🔴 ASSÉDIO SEXUAL | 'Me senti coagida', diz mulher do 'job' assediada por guarda-vidas em SC
— Portal SCC10 (@portal_scc10) March 12, 2025
📸 casalsrsrasmith.ofc pic.twitter.com/ZxMnuLI0em
Na legenda do post, Amanda escreve ainda: “Eu também sou uma mulher que merece segurança, dignidade e liberdade para andar em paz na rua — ou na praia — sem ser objetificada ou coagida. Meu trabalho não é um convite para abuso.”
Por nota, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) repudiu o ato e disse que desaprova qualquer conduta dessa natureza. “[Isso] não reproduz os valores institucionais da Corporação e fere a dignidade de bombeiros militares, comunitários e guarda-vidas civis.”
O CBMSC informou ainda que os guarda-vidas expostos no vídeo foram identificados e afastados, já no domingo (9), além de instaurarem procedimentos administrativos para a apuração das condutas e a responsabilidade de tal.
“Uma vez comprovada a participação de agentes da Corporação no lamentável episódio, se guarda-vidas civis serão banidos definitivamente do serviço voluntário da Corporação; se guarda-vidas militar, serão submetidos ao regulamento disciplinar competente, com o rigor e a disciplina que o caso requer”
O casal foi procurado pela equipe do SCC10, mas até o fechamento desta matéria, não obtivemos retorno. O espaço segue aberto.
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