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Homem que matou ex a facadas é condenado a 26 anos de prisão em SC

Crime ocorreu em janeiro de 2023.

• Atualizado

Olga Helena de Paula

Por Olga Helena de Paula

Foto: FreePik | Banco de Imagens
Foto: FreePik | Banco de Imagens

Nesta quarta-feira (24), um homem que matou a ex-esposa a facadas por não aceitar o fim do relacionamento foi condenado a 26 anos de reclusão em regime fechado. Ele ainda terá que pagar o valor de R$ 80 mil para cada um dos filhos da vítima por dano moral. O crime ocorreu em janeiro de 2023, em São Bento do Sul, no Planalto Norte catarinense.

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina, ele foi condenado por homicídio com quatro qualificadoras, sendo feminicídio, motivo fútil, meio cruel e recurso que impediu a defesa da vítima. Cabe recurso da sentença, mas o réu não terá direito de recorrer em liberdade, pois respondeu ao processo preso preventivamente e deverá permanecer nessa condição. O processo corre em segredo de justiça.

O crime

No dia 2 de janeiro de 2023, por volta das 8h30, no bairro Schramm, o autor invadiu a casa onde a vítima residia e, após uma discussão, partiu para cima dela e a atingiu com diversos golpes de faca.

Após matar a ex-esposa, ele fugiu do local em um automóvel. Horas mais tarde, ele foi localizado e preso em flagrante pela polícia. Segundo a denúncia, o motivo do crime foi o fato de o acusado não aceitar a separação com a ex-companheira.

O Promotor de Justiça Thiago Ferla, ressaltou que “a vítima não conseguiu oferecer qualquer reação de defesa, pois estava sozinha em casa. O réu, aproveitando-se da sua superioridade física e do fato de estar armado, tirou a vida da ex-companheira”.

Ele ainda destacou que a mulher foi vítima de um crime de homicídio em contexto de violência doméstica contra uma pessoa do sexo feminino, ou seja, um feminicídio.

De acordo com Ferla, “o crime aconteceu em 02 de janeiro de 2023 e em pouco mais de um ano a justiça foi feita. Essa condenação não traz a vítima de volta, mas essa pronta e eficiente resposta da Polícia, do Ministério Público, do Poder Judiciário e da sociedade no Tribunal do Júri demonstra que é possível diminuir a criminalidade quando se diminui a sensação de impunidade”.

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