Dupla que assaltou restaurante e fugiu em alta velocidade é condenada em SC

Uma dupla que assaltou um restaurante em Joaçaba e fugiu de moto em alta velocidade pela SC-150 foi condenada à prisão. Um deles estava foragido da Penitenciária de Florianópolis e tentou enganar a polícia com nome falso, enquanto o outro era réu primário. Ambos já estão cumprindo pena.

O crime aconteceu em 7 de março de 2024. De capacete e armados com um revólver calibre 38, os dois entraram no restaurante e renderam o dono, levando R$ 700 do caixa.

Em seguida, fugiram em uma motocicleta, ignorando a ordem de parada da polícia. Durante a fuga, passaram por uma escola a mais de 100 km/h, colocando em risco a vida de outras pessoas.

Assalto a restaurante termina com prisão e condenação

Durante a perseguição, um dos criminosos pulou da moto e fugiu pela mata. Horas depois, foi localizado em um posto de combustível, onde tentava carregar o celular. Ele forneceu um nome falso aos policiais, mas foi identificado como fugitivo da Penitenciária de Florianópolis.

Também foi constatado que havia comprado passagens com documentos de outra pessoa. Ele foi condenado a sete anos, cinco meses e quatro dias de reclusão em regime fechado, por ser reincidente e ter cometido falsidade ideológica.

O comparsa tentou despistar a polícia entrando em uma estrada vicinal, mas acabou voltando por uma rua sem saída e foi surpreendido por uma viatura. Como não tinha antecedentes, foi sentenciado a cinco anos e quatro meses de reclusão em regime semiaberto.

A ação penal foi conduzida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 3ª Promotoria de Justiça da comarca de Joaçaba.

A Promotora de Justiça Francieli Fiorin comentou o caso: “Os réus roubaram um estabelecimento, colocaram vidas em risco e demonstraram total desrespeito às leis. As condenações reforçam que o crime não compensa e que aqueles que insistem em desafiar a ordem social serão penalizados”.

Ambas as condenações são resultado direto da atuação do MPSC no combate à criminalidade e à impunidade na região Meio-Oeste.

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