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Reforço na saúde

Novos profissionais do Mais Médicos serão distribuídos em oito municípios de SC

A ação beneficiará oito cidades catarinenses com médicos treinados para atender às necessidades locais

• Atualizado

Redação

Por Redação

Novos profissionais do Mais Médicos serão distribuídos em oito municípios de SC | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Novos profissionais do Mais Médicos serão distribuídos em oito municípios de SC | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Santa Catarina receberá oito novos médicos através do Programa Mais Médicos, uma iniciativa do Ministério da Saúde que visa ampliar o acesso à saúde e melhorar o atendimento nas regiões mais carentes do Brasil. O município de Porto União será o maior beneficiado, recebendo dois profissionais, enquanto outras cidades como Campos Novos, Canoinhas, Lajeado Grande, Leoberto Leal, Navegantes e São Cristóvão do Sul contarão com um médico cada.

Esses médicos são parte de um grupo de 407 profissionais formados no exterior, que concluíram o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) no último dia 11. Os profissionais serão distribuídos em 180 municípios e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), abrangendo 22 estados de todo o Brasil.

A chegada dos médicos promete trazer benefícios significativos para as comunidades atendidas, principalmente em relação à ampliação da oferta de serviços de saúde na atenção primária. Além disso, o Ministério da Saúde espera uma redução no tempo de espera para atendimentos e o uso do prontuário eletrônico do SUS (e-SUS APS) facilitará o acompanhamento do histórico dos pacientes.

O programa também visa avançar na saúde indígena, com um exemplo concreto sendo a redução das remoções de pacientes no território Yanomami, uma das áreas mais desafiadoras do país em termos de acesso à saúde.

Antes de iniciar suas atividades, todos os novos médicos passaram por um treinamento especializado para atuar em situações de urgência e emergência, além de se prepararem para o enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões em que atuarão, como a malária. Essa capacitação garante que os profissionais estarão prontos para lidar com os desafios locais e oferecer cuidados de qualidade à população.

Felipe Proenço, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), destacou a importância do Programa Mais Médicos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para a população brasileira. “Hoje, 12 anos após a criação do programa, é possível ver como ele contribuiu para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria do acesso à saúde, que é justamente o papel da atenção primária: atender pessoas com problemas de saúde que poderiam se agravar e demandar hospitalização. O programa evita essas hospitalizações e cuida das pessoas perto de suas famílias, junto de suas comunidades”, afirmou.

O Ministério da Saúde realiza um acompanhamento contínuo do desempenho dos profissionais do Mais Médicos. Um dos principais instrumentos utilizados para monitorar o trabalho dos médicos é o e-SUS APS, sistema que registra e acompanha o histórico dos pacientes, facilitando a integração entre a atenção primária e os outros níveis de cuidado.

Com a meta de alcançar 28 mil médicos até o final de 2025, o Programa Mais Médicos já assegura assistência a mais de 64 milhões de pessoas em todo o Brasil. Atualmente, cerca de 24,9 mil médicos estão em atividade em 4,2 mil municípios, o que corresponde a 77% do território nacional. Além disso, o programa vem expandindo sua atuação nas áreas indígenas, atingindo o maior número de médicos nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), com 601 profissionais em 2024.

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