Equipes de saúde de SC se reúnem para discutir epidemia de diarreia
A reunião teve como objetivo discutir o cenário e as estratégias de vigilância
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Em virtude do aumento do número de casos de diarreia nas últimas semanas, as equipes técnicas da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Diretoria de Vigilância Sanitária, do Laboratório Central de Saúde Pública, e da Secretaria de Saúde de Santa Catarina, realizaram uma reunião com os municípios da Gerência de Saúde de Itajaí, que perceberam um aumento no número de casos da doença, bem como com o município de Florianópolis, em conjunto com as equipes regionais.
A reunião, que aconteceu na última sexta (6), teve como objetivo discutir o cenário e as estratégias de vigilância diante do crescimento de casos, buscando obter mais informações sobre os sintomas apresentados pelos pacientes, além de definir detalhes da coleta de amostras para a identificação dos agentes causadores da doença neste momento.
As amostras obtidas pelas unidades sentinelas serão processadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (LACEN) para ser possível identificar o agente causador do surto de casos e entender o perfil epidemiológico da doença no estado. Conforme a reunião, ficou estabelecido a coleta de três a cinco amostras por semana em cada município.
Notificação de doenças relacionadas á diarreia
A Secretaria de Saúde ressalta que a DDA não é uma doença de notificação compulsória, ou seja, não há obrigatoriedade de notificação de todas as ocorrências. O agravo é monitorado por meio de unidades sentinelas, que são unidades de saúde que atendem os casos, sendo que todos os municípios catarinenses contam com pelo menos uma unidade.
As unidades sentinelas fazem parte de um programa de âmbito Nacional e tem por objetivo acompanhar o perfil das doenças diarreicas nos municípios, buscando identificar alterações nos padrões de ocorrência. A partir disso, é possível direcionar as recomendações de prevenção e realizar a coleta de amostras para identificar os agentes causais.
Prevenção da doença
– Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel, especialmente antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar alimentos, amamentar e tocar em animais;
– Beber bastante água desde que seja filtrada, tratada ou fervida. Não consumir água sem saber a procedência;
– Não utilizar gelo de procedência desconhecida;
– Não consumir alimentos fora do prazo de validade, mesmo com boa aparência;
– Alimentos deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados, não devem ser consumidos;
– Não consumir alimentos em conserva se as embalagens estiverem estufadas ou amassadas;
– Evitar o consumo de alimentos crus ou malcozidos, principalmente carnes, pescados e mariscos, ou de procedência desconhecida;
– Embalar adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira;
– Não tomar banho em águas de praias impróprias/poluídas;
– Higienizar frutas, legumes e verduras com solução de hipoclorito a 2,5% (diluir uma colher de sopa de água sanitária para um litro de água por 15 minutos, lavando em água corrente em seguida para retirar resíduos);
– Lavar e desinfetar superfícies e utensílios usados na preparação de alimentos.
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