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Saiba como prevenir

Cidade catarinense registra caso de febre maculosa

Transmissão da doença é ocasionada pela picada do carrapato estrela

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Prefeitura de Schroeder | Divulgação
Foto: Prefeitura de Schroeder | Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde de Schroeder registrou um caso de febre maculosa na cidade. A transmissão da doença é ocasionada pela picada do carrapato estrela. De acordo com a enfermeira Cristiane de Lima Pacheco, da Vigilância Epidemiológica, a febre maculosa é originada por diversas bactérias, sendo a espécie Rickettsia rickettsii a mais importante do Brasil. 

“A transmissão ocorre pela picada de carrapato infectado. Para que a rickettsia se reative e possa ocorrer a infecção no homem, há necessidade de que o carrapato fique aderido no corpo por algumas horas (de 4h a 6h). Pode também ocorrer contaminação através de lesões na pele, pelo esmagamento do carrapato”, explica. 

Os sintomas da doença são febre alta, dor de cabeça, dor no corpo e lesões na pele (manchas avermelhadas), podendo se agravar e levar à morte, se não for tratada precocemente. O tratamento é simples e é feito com antibióticos.

Como prevenir a febre maculosa?

A prevenção da doença requer as seguintes atitudes:

  • Evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos no meio rural e silvestre;
  • Quando for necessário caminhar por áreas infestadas por carrapatos, vistoriar o corpo em busca de carrapatos em intervalos de 3 horas, pois quanto mais rápido for retirado o carrapato, menor serão os riscos de contrair a doença;
  • Utilizar barreiras físicas, como calças compridas com parte inferior por dentro das botas;
  • Recomenda-se o uso de roupas claras, para facilitar a visualização dos carrapatos;
  • Não esmagar (comprimir) os carrapatos com as unhas pois com isso pode-se liberar as bactérias, que têm capacidade de penetrar através de lesões na pele;
  • Aparar o gramado o mais rente ao solo, facilitando, assim, a penetração dos raios solares;
  • Usar carrapaticidas nos animais domésticos (cão e gato) e nos animais de criação (bovinos e equinos);
  • Cão da cidade que vai ao campo é mais suscetível à doença, portanto, é necessário tratá-lo com produto carrapaticida quando voltar à cidade.

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