“Vai ficar cada vez pior”: afirma senadora Ivete da Silveira sobre polarização política; assista
A senadora catarinense Ivete da Silveira fala sobre o Marco Temporal das Terras Indígenas, polarização política e o legado de Luiz Henrique da Silveira
• Atualizado
A senadora Ivete Appel da Silveira (MDB) falou sobre o momento que vive a política brasileira com a polarização, Marco Temporal de Terras Indígenas e a memória de Luiz Henrique da Silveira, um dos grandes nomes da política, em entrevista ao jornalista Roberto Azevedo, no Ponto e Contraponto.
Para a senadora, os embates entre os apoiadores de presidente Lula e do ex-presidente Bolsonaro devem se acolar.
Segundo a polítrica, as discussões entre os dois lados dificultam as tratativas para que o Brasil avance em pautas importantes.
“Eu acredito que atrapalha. As coisas poderiam andar muito mais rapidez. É claro, precisa ser julgado o pessoal do 8 de janeiro, deve ser julgado, os que são inocentes devem voltar para casa, mas tem que dar um fim nisso, para as coisas importantes acelerarem”
Senadora Ivete Appel da Silveira
A senadora entente que enquanto o atual presidente continuar no cargo o embate político continuará. “Eu acho que essa luta deve continuar, sim, enquanto Lula estiver como presidente da república. Não tem data para terminar, acredito que só na próxima eleição”.
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Reforma tributária precisa ser debatida
O jornalista Roberto Azevedo questionou a senadora sobre o debate da reforma tributária. “É política no café da manhã, no almoço e no jantar”, comenta sobre os trabalhos em Brasília.
A senadora destaca que ouve diversos pedidos de representantes dos setores que serão mais afetados pela reforma e que o texto ainda será muito debatido. “O povo catarinense e brasileiro está muito preocupado com o que está por vir”, afirma.
Ivete frisa que acredita que após todos os debates, o melhor para os catarinenses estará na reforma. “Vai ser aprovado, tenho certeza, o que for melhor para o nosso povo”, comenta.
Marco Temporal das Terras Indígenas
“Santa Catarina é um estado sui generis, é diferente dos outros estados, porque aqui nós não temos latifundiários, são pequenos agricultores, agricultura familiar”, é assim que a senadora define a diferença do debate do Marco Temporal das Terras Indígenas em relação ao Estado.
Para ela, o texto, como está, será prejudicial. “Se passar esse marco temporal, vai ser uma romaria para Brasília. O presidente vai ter que arcar com muita despesa para comprar terreno”, comenta.
A senadora frisa que o Senado e o Superior Tribunal Federal têm atribuições distintas e que uma possível decisão sobre o tema por parte da suprema corte não é o ideal. “Preocupa, e muito”, afirma sobre a votação no STF dobre Marco Temporal.
Veja a entrevista com a senadora Ivete Appel da Silveira
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