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Futuro mais inovador

Equilibrar investimentos é a chave para inovações mais disruptivas

Indústria catarinense possui papel importante na incorporação de novas tecnologias

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Edison Vara/Divulgação GM
Foto: Edison Vara/Divulgação GM

Para manter a competitividade no mercado global em constante evolução, a inovação na indústria deixou de ser apenas uma opção nos últimos anos e se transformou em uma necessidade. Conhecida pela força da indústria, Santa Catarina vem liderando o caminho para um futuro mais inovador. 

Na maior cidade do estado, em Joinville, o Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser desenvolve uma biblioteca digital de projetos de peças de reposição que são confeccionados por tecnologia à laser. Com essa técnica, é possível fabricar e construir peças consideradas críticas de uma indústria.

Um exemplo são as plataformas de petróleo. Em uma estrutura que possui peças fundamentais para se manter em atividade, quando um componente determinante para a plataforma se quebra gera prejuízos milionários e dias inoperantes. Com a tecnologia de processamento a laser, que consiste na produção de uma peça em uma máquina 3D, é possível que o componente seja substituído em um curto prazo. A tecnologia também diminui os estoques físicos, transformando-os em digitais, e elimina custos de logística e infraestrutura.

Processo de inovação

O processamento a laser é um exemplo, entre os inúmeros, que a indústria catarinense possui na incorporação de novas tecnologias para desenvolver, integrar ou aprimorar processos e atividades operacionais. Nesta incorporação, o SENAI, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), desempenha um papel fundamental. 

Com dez institutos de inovação e tecnologia no estado, três especializados em pesquisa aplicada, o SENAI oferece consultoria e suporte às empresas, auxiliando no desenvolvimento de projetos de pesquisa, tecnologia e inovação em diversas áreas, como sistemas embarcados e produção avançada.

Mauricio Cappra Pauletti, gerente executivo de Inovação e Tecnologia do SENAI/SC, explica que a indústria catarinense, especialmente aquelas inseridas na cadeia global de exportações, compreendeu a necessidade de inovação de forma contínua. 

“Quando as empresas se deparam com um desafio, antes de resolverem, elas buscam se outra já passou e já resolveu ou se possui uma solução que possa ajudá-las. É um processo mais integrado e vem acompanhado com a evolução dos ecossistemas de inovação, onde há a colaboração de diversos atores, como startups, instituições de ciência e tecnologia e centros de inovação”, explica o gerente do SENAI.

Pauletti destaca que a inovação pode ocorrer de várias formas, seja na melhoria de processos, no desenvolvimento de novos produtos ou até mesmo na reconfiguração de modelos de negócios. E, embora a tecnologia desempenhe um papel vital, a inovação é um processo que vai além e está enraizado na cultura empresarial e na capacidade de olhar para o que não existe e torná-lo realidade em um contexto específico. 

“A inovação é um processo, precisa de método e tem a ver com cultura. A indústria já percebeu a necessidade de inovar permanentemente e para inovar é preciso ter governança, entender como aplicar melhor os recursos. Isso significa equilibrar investimentos de curto, médio e longo prazo, buscando inovações mais disruptivas”, destaca o gerente executivo.

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