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Discurso

“Brasileiro quer fartura de emprego, comida e respeito”, afirma Lula

Ex-presidente dividiu palanque com Alckmin, Haddad e França

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Pré-candidato ao Planalto, ex-presidente Lula participa de evento em Diadema | Reprodução/Redes sociais
Pré-candidato ao Planalto, ex-presidente Lula participa de evento em Diadema | Reprodução/Redes sociais

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato à presidência da República pelo PT, em evento em Diadema (SP), neste sábado (9), prometeu acabar com o teto de gastos e afirmou que o brasileiro quer “fartura de emprego, comida e respeito”. Lula garantiu que se for eleito “o povo vai voltar a comer churrasco sim, e vai comer três vezes por dia”.

O petista criticou as medidas anunciadas pelo governo federal como o aumento do Auxílio Brasil, que turbinou o benefício de R$ 400 para R$ 600 até o fim do ano. Lula disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) piorou as condições de vida no país e alertou eleitores.

“Ele acha que vai comprar dando um programa para seis meses. Se o dinheiro cair na conta de vocês peguem e compre o que comer. E na hora de votar, dê uma banana neles, e votem para gente mudar a história desse país. Não recuse o dinheiro não, se cair, pegue”, disse Lula.

Sem detalhar as propostas, o ex-presidente também voltou a repetir que vai “colocar o pobre no orçamento do estado e vamos colocar o rico no imposto de renda, para ele aprender a pagar o imposto sobre lucros e dividendos, coisa que eles não pagam”. 

O discurso foi durante o ato em defesa da democracia, contra a fome e por emprego e moradia, que foi organizado por partidos de esquerda que integram a coligação Vamos Juntos pelo Brasil: PT, PCdoB, PV, PSOL, PSB, Solidariedade e Rede. 

No evento de apoio à pré-campanha de Lula e de Fernando Haddad, ao governo de São Paulo e Mário França, na corrida por uma vaga ao Senado, o ex-presidente ao citar o pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), disse que a proposta da união é “juntar os diferentes e os divergentes para derrotar os antagônicos”.

Lula ainda ressaltou a necessidade da eleição de candidatos de esquerda para compor a base aliada no Congresso. “É muito importante a gente eleger deputado, mas é muito mais importante saber que tipo de deputado estamos elegendo, qual compromisso que essa pessoa tem e o que ela pensa do conjunto da sociedade brasileira”, destacou.

França e Haddad

Durante o evento em Diadema, lideranças aliadas repercutiram o recuo do ex-governador Márcio França, que anunciou na sexta-feira (8) que desistiu de ser candidato ao governo do estado de São Paulo. Ele abriu mão da disputa com Fernando Haddad para se lançar ao Senado e foi elogiado publicamente. Alckmin garantiu: “Nós vamos trabalhar pelo Márcio França” e agradeceu.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) um dos coordenadores da campanha de Lula, afirmou que França “compreende a necessidade da unidade política que está sendo construída, que é a unidade política para vivermos – nos proximos dias, os mais importantes dias da nossa existência”, pontuou Randolfe.

“Márcio, aguardo você no Senado da República assim como o vigia espera pela aurora”, disse Randolfe.

França agradeceu o apoio e voltou a repetir que “tinha se comprometido a apoiar o candidato que estivesse mais bem colocado nas pesquisas ao governo” — Haddad lidera a disputa, segundo os últimos levantamentos. “São Paulo é tão importante que não dá para correr risco. Se São Paulo erra um pouquinho, essa diferença já faz uma montanha de diferença lá na frente. Qualquer 10% em São Paulo dá dois milhões de votos a mais ou a menos, e aí não tem saída. Nós temos que fazer o Lula vencer em São Paulo” afirmou Márcio França.

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