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NOVIDADE E EXPANSÃO

Projeto pioneiro em Itapoá promete alargar praias em 100 metros

A expectativa é de que o projeto sirva como exemplo para outras regiões do país e contribua para o desenvolvimento de práticas sustentáveis na gestão costeira

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Foto: Prefeitura de Itapoá | Divulgação
Foto: Prefeitura de Itapoá | Divulgação

O município de Itapóa, no Norte catarinense, está projetando um alargamento das praias da cidade, que promete revitalizar a costa e impactar a gestão costeira no Brasil. O projeto tem um custo estimado de R$ 400 milhões e prevê 100 metros de largura após a sua conclusão.

Benefícios ambientais e econômicos

Segundo o secretário municipal do Meio Ambiente de Itapoá, Rafael Brito, a erosão das praias de Itapoá tem sido influenciada pelas dragagens praticadas ao longo do tempo. Porém, o projeto visa reverter esse cenário, proporcionando praias mais largas e atrativas para os turistas e benefícios ambientais.

“Praias mais largas podem acomodar um maior número de visitantes, o que é especialmente benéfico durante períodos de alta temporada. Isso não só atrai turistas, mas também beneficia a comunidade local com novas oportunidades de lazer, além de gerar emprego e renda”, destacou Rafael Brito.

O secretário ainda enfatizou a importância da iniciativa no Brasil.

“Esta será a primeira obra do Brasil a fazer reaproveitamento de sedimentos. O sedimento que já seria dragado do canal de acesso externo aos portos da Baía da Babitonga”

Além disso, o projeto tem custo estimado entre 300 e 400 milhões, desde o aprofundamento do canal até a alimentação artificial das praias, ou seja, para a obra completa.

Parcerias

De acordo com Rafael, o projeto aguarda a emissão da licença ambiental de instalação pelo IBAMA e representa um marco para o país em termos de sustentabilidade costeira.

“As conversas entre os portos, a prefeitura, a empresa de consultoria e o IBAMA sempre caminharam bem, pois, todos os envolvidos entendem que, em vez de descartar o sedimento em alto mar sem dar uso, é melhor utilizá-lo na orla, mitigando os impactos ao longo dos anos e sendo um exemplo em nível nacional”, alegou.

A expectativa é de que o projeto sirva como exemplo para outras regiões do país e contribua para o desenvolvimento de práticas sustentáveis na gestão costeira, como destacou o secretário:

“As jazidas de aproveitamento já são práticas bem estabelecidas em países da Europa, Austrália e
Estados Unidos da América; no Brasil, espera-se que essa prática seja mais recorrente”, explicou.

Prazos para o projeto

Rafel Brito informou que a previsão de início está diretamente ligada ao licenciamento ambiental.

“É necessário que o IBAMA ainda emita a licença ambiental de instalação (LAI)”.

*Escrito sob supervisão de Giovanna Pacheco

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