O que tem no livro jogado no lixo por prefeita de cidade em SC
Publicação já teve mais de um 1,5 milhão de exemplares vendidos
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![Foto: Amazon / Reprodução Foto: Amazon / Reprodução](https://scc10.com.br/wp-content/uploads/2024/04/aparelho-sexual-e-cia-.jpg.webp)
Desde quarta-feira (18), a presença do livro “Aparelho sexual e cia. Um guia inusitado para crianças descoladas” em um biblioteca de Canoinhas, vem gerando discussão em Santa Catarina. A prefeita da cidade, Juliana Maciel Hoppe (PL) publicou vídeo nas redes sociais onde joga livros no lixo, citando que as publicações teriam conteúdo sexual, inadequado para as crianças.
Segundo a Companhia das Letras, livro é uma publicação pensada para adultos tratarem de temas relacionados ao sexo e ao amor com os jovens. O conteúdo trata de perguntas comuns: Como é estar apaixonado? Como se beijar na boca? Por que crescem pelos e espinhas pelo corpo durante a puberdade? O que é masturbação? Como nascem os bebês?.
A Companhia das Letras afirma ainda que livro tem objetivo de explicar questões para os adolescentes e pré-adolescentes: “neste guia, com bastante humor mas também com sólida base pedagógica, rigor científico e delicadeza. Inspirado nas aventuras do personagem de histórias em quadrinhos Titeuf — sucesso absoluto na Europa, com onze livros publicados, que venderam mais de dezesseis milhões de exemplares — , Aparelho sexual e cia. traz o humor das tiras do personagem”.
A publicação já teve mais de um 1,5 milhão de exemplares vendidos e foi publicado em dez línguas diferentes.
Livro já foi alvo de polêmica há alguns anos
O SCC10 entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC), mas até a publicação da reportagem não obteve retorno. Mas em outros momentos, o mesmo livro também se envolveu em polêmicas. Em 2016 e 2018, o Ministério da Educação (MEC) informou, em nota, que até aquele momento não havia produzido e nem adquirido ou distribuído o livro “Aparelho Sexual e Cia”. O MEC afirmou, em 2016, que não havia qualquer vinculação entre o ministério e o livro, já que a obra tampouco constava nos programas de distribuição de materiais didáticos da pasta.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MEC
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