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Festival de Dança promove cultura urbana através de obras de arte em Joinville

A primeira obra a ser finalizada foi o graffiti da Sapatilha, revitalizada pelo artista Bruno Bilbo que intitulou sua obra com o título “Gente”.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Deivide Sacramento
Foto: Deivide Sacramento

Com um olhar de integração entre as mais diversas artes, o Festival de Dança de Joinville promove uma ação cultural com artistas urbanos. Obras ícones do evento, como a Sapatilha, O Encontro e um muro externo do Saltare Centro de Dança foram revitalizados pelos artistas Irmãos Feitosa, Bruno Bilbo e Fox Malinoski

A primeira obra a ser finalizada foi o graffiti da Sapatilha, revitalizada pelo artista Bruno Bilbo que intitulou sua obra com o título “Gente”. Segundo o artista, a ideia foi transmitir que o Festival é feito de pessoas, e que todas essas pessoas juntas formam a sapatilha, ou seja, a dança.

“Participei várias vezes do “Encontro das Ruas” ─ evento de Hip Hop que acontecia durante o Festival de Dança ─ e é muito massa hoje estar fazendo parte disso. Que seja o primeiro ano de pintura da sapatilha e que ano que vem outro artista pinte até que isso se torne uma tradição no Festival”, reflete Bilbo.

Na última semana de setembro, a dupla conhecida como os Irmãos Feitosa iniciou a grafitagem do monumento ‘O Encontro’ de Antonio Mir em conjunto com um painel de três metros de altura por cinco metros de largura que fica logo atrás do monumento. A arte denominada “O Dente da Dança do Leão” mostra bailarinas que surgem ao sopro de flores dente-de-leão – uma representação de como é a natureza da dança.

“A gente fica feliz de ver o graffiti e a arte urbana tomando conta do Festival e também por podermos contribuir com o nosso trabalho”, completa Eduardo Feitosa.

Já no Saltare, Fox Malinoski, artista há 15 anos, ficou responsável pelo muro externo do Centro de Dança, onde a sua principal ideia é unir a natureza tropical com a dança e transmitir vida.

“Eu acho importante perceber a relevância dessas duas vertentes da cultura estarem num só lugar. Ambos trazem vida: a dança também traz cores e a pintura traz os movimentos poéticos em uma sonoridade, digamos assim, visual”, reflete Fox.

É uma preocupação constante do Instituto Festival de Dança que se tenha espaço para diversos movimentos artísticos e manifestações culturais. “Nós trazemos a linguagem do graffiti há muitos anos junto com Danças Urbanas porque acreditamos que é um movimento que conversa com o grande público. Tem muito a ver com o Festival de Dança e este ano, resolvemos dar continuidade, oferecendo grandes espaços para que esses artistas possam expressar seus trabalhos”, explica Ely Diniz, presidente do Instituto Festival de Dança.


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