Barra Velha tem renúncia e duas mudanças na prefeitura no mesmo dia

Preso pela Operação Travessia, deflagrada pelo GAECO e o GEAC do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que investiga suposta corrupção na licitação para a construção de uma ponte, o prefeito de Barra Velha, Douglas Elias Costa (PL), foi afastado por até 180 dias do cargo nesta sexta-feira (26), em decisão assinada pelo desembargador José Everaldo Silva. O ato provocou um efeito cascata na sucessão municipal: o vice-prefeito Eduardo Peres (Republicanos) renunciou ao cargo e o presidente da Câmara de Vereadores, Daniel Pontes da Cunha (PSD), que aparece na foto, assumiu o comando da prefeitura de forma interina.

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A decisão de Cunha agravou a crise política no município e cria um ambiente completamente novo para a eleição de outubro. Douglas foi o segundo prefeito do PL preso em uma semana. O outro foi na operação “Limpeza Urbana” deflagrada, na manhã de sexta-feira (26), pelo GAECO, que deteve o prefeito de Ponte Alta do Norte, Ari Alves Wolinger, o Ari Bagúio, além de dois filhos dele e do secretário de Administração, Antônio Brocardo.

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Há 18 prefeitos presos em Santa Catarina, desde que começou a devassa da Operação Mensageiro, que investiga uma organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude em licitação pela coleta de lixo. Dos 16 presos, só na Mensageiro, nove prefeitos e um vice renunciaram ao cargo e dois outros tiveram o mandato extinto pelos legislativos municipais, mas todos viraram réus no Judiciário, a pedido do Ministério Público. Um deles, Marlon Neuber (PL), ex-prefeito de Itapoá, foi condenado e aguarda o julgamento de recurso.

Veja como está a situação política de cada um dos prefeitos e vice presos na Mensageiro:

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