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Interrogatório

Anderson Torres fica calado em depoimento à Polícia Federal

Ele é suspeito de ter sido conivente com a invasão aos prédios dos Três Poderes

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Divulgação / Planalto
Foto: Divulgação / Planalto

O ex-secretário da Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres permaneceu calado em seu depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (18). Suspeito de ter sido conivente com a invasão aos prédios dos Três Poderes, ele está detido desde dia 15, em uma cela especial no Batalhão da Polícia Militar, em Brasília.

O delegado e policiais foram até a unidade da Polícia Militar, no Guará, região administrativa que fica a cerca de 15 quilômetros de Brasília, para ouvir o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O advogado de Torres, Rodrigo Roca, chegou ao local por volta das 11h. O interrogatório durou cerca de uma hora. Torres requereu o direito de permanecer calado, diante das perguntas da PF. Torres está preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido de prisão foi da Polícia Federal, que apontou omissões do ex-secretário na segurança da Esplanada durante os atos de 8 de janeiro. 

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Anderson Torres foi preso ao chegar dos Estados Unidos, no sábado (15.jan). Ele ainda não se manifestou depois da decisão. Nomeado para a Segurança do DF, ele demitiu a cúpula da secretaria e viajou de férias, dias antes dos atos golpistas.

No mesmo dia da invasão às sedes do Planalto, do Congresso e do STF, Torres foi exonerado do cargo. Na ocasião, ele negou conivência.

“Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de convivência minha com as barbáries que assistimos. Estou certo de que esse execrável episódio será totalmente esclarecido, e seus responsáveis exemplarmente punidos”, disse Torres.

A PF queria ouvir de Torres sobre sua atuação dele na segurança do Distrito Federal e também sobre a minuta encontrada pela PF na casa dele, que previa decretar Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e alterar o resultado das eleições presidenciais de 2022. O documento estava no armário de Torres e aponta, segundo autoridades, tentativa de golpe de Estado.

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