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“Primeiro Round”

Operação da PC investiga prefeitura da Capital por suspeita de propina para embargo de obras

A investigação iniciou a partir da denúncia que servidores municipais estariam exigindo propina para não embargar obras de engenharia

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Polícia Civil/Divulgação
Foto: Polícia Civil/Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (8), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção e Investigação de Crimes Contra o Patrimônio Público de Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DECOR/DEIC), deflagrou a operação “Primeiro Round” para apurar a prática do crime de propina em órgãos da prefeitura da Capital.

A investigação foi iniciada a partir de denúncias de que servidores públicos municipais estariam exigindo propina para não embargar obras de engenharia realizadas no município. Conforme relatado, em caso de não pagamento dos valores irregularmente cobrados, as construções estariam sendo demolidas.

Nesta primeira etapa da investigação foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão na residência de construtores e servidores públicos municipais. O objetivo é colher elementos de informação para instruir o inquérito policial que está em curso.

Segundo a PC, até o momento documentos e dinheiro em espécie foram apreendidos. Além disso, três pessoas foram presas em flagrante pelos crimes de furto de energia e porte ilegal de arma de fogo.

O Delegado Rodrigo Dantas da DECOR/DEIC afirma haver suspeitas de que em alguns órgãos do município houve troca de servidores públicos, mas a prática de cobrar propina permaneceu sendo sistematicamente adotada.

A operação policial ainda está em andamento e conta com apoio da Polícia Científica, de outras Delegacias da DEIC (DRACO, DCAC, DLAV, DRE e CECOR) e de alunos estagiários da Academia de Polícia Civil (Acadepol). No total, 36 policiais civis participaram da operação.

Em nota, a Prefeitura informou que apoia todas as operações que visam investigar e cessar qualquer ato ilegal em processos administrativos. “O município trabalha em conjunto com Ministério Público, Polícia Militar e Polícia Civil nas ações de demolições e vai buscar mais informações junto aos responsáveis pela operação para tomar as medidas necessárias em relação aos servidores envolvidos”, diz a nota.

Confira a reportagem:

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