O que já se sabe sobre a variante indiana da Covid-19
SC, Paraná e Rio Grande do Sul receberam comunicação de risco, do Ministério da Saúde, relacionada a possível chegada da variante B.1617, da Índia.
• Atualizado
Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul receberam nessa quinta-feira (20) comunicação de risco, do Ministério da Saúde, relacionada a possível chegada da variante B.1617, da Índia, aos estados. O comunicado foi feito após a Argentina, país que possui fronteiras com a Região Sul, confirmar dois casos de variante em seu território.
Além disso, nesta quinta (20), segundo informações do Instituto Evandro Chagas (IEC), seis amostras de tripulantes do navio chinês “Mv Shandong da Zhi”, atracado no litoral do Maranhão, deram positivas para a linhagem de B.1.617 do SARS-CoV-2, conhecida como variante indiana. Dessa forma, esses são os primeiros registros de casos da variante indiana no país, contudo tratam-se de casos importados. Segundo o Ministério da Saúde, todas as medidas de contenção necessárias estão sendo tomadas pelos órgãos competentes
De acordo com o infectologista da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC), Fábio Gaudenzi, até o momento nenhum caso foi registrado em solo catarinense. “Os órgãos de Vigilância Epidemiológica têm estimulado o monitoramento genômico, para identificação tanto de novas cepas quanto essas de variantes, que são de importância. Mas é preciso lembrarmos que as medidas de controle, as medidas para evitar a disseminação da doença, são as mesmas. O uso da máscara, o uso do álcool gel, evitar os ambientes aglomerados”, disse Gaudenzi.
Confira todos os detalhes na entrevista do SCC Meio-Dia:
Governador Carlos Moisés mostra preocupação
O governador Carlos Moisés (PSL) afirmou que Santa Catarina está perto de uma situação mais crítica no contexto da pandemia do novo coronavírus. “Estamos nos aproximando de dias que devemos ter um agravamento na crise da covid-19”, afirmou Moisés durante visita ao município de Criciúma, nesta quinta-feira (20). O governador disse ainda que os mapas e gráficos que monitoram os números no Estado mostram que o cenário merece atenção.
Além do monitoramento feito em Santa Catarina, Carlos Moisés ressaltou que dados recebidos do Paraná e do Rio Grande do Sul apontam que o Estado não deve ficar distante da “nova onda” da doença. “Eu já recebo dos governadores de estados vizinhos notícia de que há reflexos negativos no número de casos ativos e óbitos. Já temos reflexos de uma onda que se aproxima”, afirmou.
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