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Falta de insumos

Pesquisadora da Fiocruz atribui falta de vacinas à ‘incompetência diplomática’

Tanto a Coronavac quanto a vacina de Oxford dependem de insumos vindos da China, que já deveriam ter chegado ao País, mas estão retidos na alfândega chinesa

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Reprodução, Fiocruz
Foto: Reprodução, Fiocruz

Pioneira no atendimento de pacientes de covid-19 no Brasil, a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo responsabilizou a “absoluta incompetência diplomática” do País pelo atraso na chegada de insumos para a produção de vacinas contra o novo coronavírus. Segundo a médica, “as gestões diplomáticas fracassaram”.

Tanto a Coronavac, do Butantan, quanto a vacina de Oxford, a ser produzida pela Fiocruz, dependem de insumos vindos da China, que já deveriam ter chegado ao País, mas estão retidos na alfândega chinesa. A Índia, por sua vez, mandaria um lote de dois milhões de doses já prontas da vacina de Oxford para adiantar a campanha de vacinação brasileira, mas também houve atrasos.

“A absoluta incompetência diplomática do Brasil não permite que cada um dos senhores aqui presentes, suas famílias e aqueles que vocês amam estejam amanhã ou nos próximos meses recebendo a única solução que há para uma doença como a covid-19”, discursou Margareth Dalcolmo, visivelmente emocionada, ao receber uma homenagem da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

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