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Mais de 56 anos de prisão

VÍDEO: Aos gritos de assassina, mulher condenada pela morte de grávida em Canelinha é conduzida para o presídio

Familiares e amigos de Flávia Godinho, a grávida morta por Rozalba, aguardavam a saída da condenada da Câmara de Vereadores de Tijucas

• Atualizado

Vitória Hasckel

Por Vitória Hasckel

Foto: Jornal Razão | Reprodiução
Foto: Jornal Razão | Reprodiução

Após ser condenada a 56 anos e 10 meses de reclusão em regime inicial fechado e mais oito meses de detenção, Rozalba Maria Grime foi conduzida ao presídio aos gritos de “assassina”. Familiares e amigos de Flávia Godinho, grávida morta em Canelinha, aguardavam a saída de Rozalba da Câmara de Vereadores de Tijucas, local onde foi realizado o Júri Popular. Em um vídeo do momento que a condenada é retirada do local, já trajando roupas do presídio, pessoas presentes gritavam “assassina, você vai morrer na prisão”.

Confira o momento:

Vídeo: Jornal a Razão | Cedido

Condenação

Por Rafaella Moraes

Rozalba foi condenada por todos os crimes pelos quais foi denunciada: homicídio qualificado, tentativa de homicídio e mais quatro crimes conexos – ocultação de cadáver, fraude processual, subtração de menor e parto suposto. A sentença final, somando as penas por todos os crimes, é de 56 anos e 10 meses de reclusão em regime inicial fechado, mais 8 meses de detenção. A assassina não poderá recorrer em liberdade, pois a pena é superior aos 15 anos.

A sessão do Tribunal do Júri teve início na manhã desta quarta-feira (24) e terminou, após 15 horas, na noite do mesmo dia.

>> Acusada de matar grávida em Canelinha diz que estudou pelo celular como fazer um parto

O caso aconteceu no dia 27 de agosto de 2020, segundo as provas produzidas em inquérito policial, Rozalba Maria Grime levou Flávia Godinho Mafra para um local, supostamente para participar de um chá de bebê surpresa, onde a golpeou com um tijolo e provocou seu desmaio. Na ocasião, a vítima estava grávida, e a investigada confessou que usou um estilete para realizar, de forma precária, o parto. A hemorragia do ferimento causou a morte da vítima.

Em seguida, Rozalba encontrou com o companheiro e foi até o Hospital de Canelinha, onde informou que o filho da vítima era seu e que fez o parto em via pública, solicitando, portanto, ajuda no pós-parto. A equipe do hospital que atendeu a demanda percebeu que as informações eram controversas e acionou a Polícia Militar, a qual constatou o crime.

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“Cecília terá uma vida brilhante, infelizmente sem a mãe”, conta familiar de grávida morta em Canelinha

Por Vitória Hasckel

Familiares de Flávia Godinho, a grávida morta em Canelinha, cederam entrevista ao SCC SBT na manhã desta quarta-feira (24), durante o julgamento de Rozalba Maria Grime, acusada de assassinar a vítima. Jennifer Costa, prima de Flávia, contou que a bebê, retirada brutalmente do ventre da vítima com um estilete, está saudável. A bebê foi ferida nas costas durante o crime.

“A Cecília está muito bem, muito saudável, é uma menina linda, vai ter uma vida brilhante, infelizmente sem a mãe por perto”, contou emocionada a familiar.

Jennifer afirmou que as famílias materna e paterna são muito unidas na criação da bebê, de um ano e três meses. “Estaremos sempre apoiando e cuidado dela como nossa princesa”, finalizou a prima.

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