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Buscas continuam

“Temos esperança de encontrar os desaparecidos”, diz dono de barco que emborcou

Proprietário da embarcação concedeu entrevista coletiva nesta quarta (21)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Chris Pinheiro/SCC SBT
Foto: Chris Pinheiro/SCC SBT

Na noite desta quarta-feira (21), Mauricio Manoel da Silva Filho, proprietário do barco Safadi Seif, que emborcou na última sexta (16) no Sul de Santa Catarina, afirmou ainda ter esperança de encontrar os dois pescadores desaparecidos com vida.

“O que tiver ao meu alcance eu vou fazer. Eu não estou nem ai para bens materiais e dinheiro. Eu estou ai para a vida humana. Para mim é essencial a vida de cada um, queria que os oito tivessem dentro daquela balsa. Estamos na esperança de encontrar os outros dois, eles vão ser encontrados”, afirmou o dono da embarcação pesqueira em entrevista coletiva nesta quarta, em Itajaí.

No momento do acidente, oito tripulantes estavam no barco. Cinco foram encontrados mais de 20 horas após o emborcamento e um foi encontrado 30 horas depois do acidente. Dois seguem desaparecidos. O pai de um deles, assim como o representante de outro, estão em deslocamento para Itajaí para acompanhar as buscas.

“Como pessoa eu sinto muito, eu não queria que isso tivesse acontecido, ninguém queria. Vamos fazer tudo que for possível para ajudar”, afirmou o dono da embarcação.

Inquérito está sob sigilo

Na coletiva desta tarde, três sobreviventes estiveram presentes, assim como o advogado da empresa, Wagner Camilo dos Santos. Sobre a decisão de o barco ir para mar aberto mesmo com o ciclone extratropical ainda passando por Santa Catarina, o advogado informou que, uma vez que o Inquérito da Marinha está sob sigilo, a defesa não pode se manifestar publicamente sobre o assunto.

“Essa é uma das perguntas técnicas que vão ser abordadas, por enquanto isso ainda é sigilo do processo e não temos autorização”, afirmou.

A Marinha do Brasil abriu um Inquérito Administrativo pela Capitania dos Portos de Santa Catarina para apurar as possíveis causas e responsabilidades, com prazo de 90 dias de conclusão. Assista a reportagem:

Questionado sobre a preocupação de familiares dos pescadores de os funcionários trabalharem no dia do acidente o advogado informou que a empresa não possuía conhecimento sobre a aflição. “Não existe uma relação de trabalho de escravidão para que eles saiam para pescar. O pescador é sempre livre para poder embarcar ou não”, disse Santos.

Na terça-feira (20), a Marinha também notificou a empresa para que realize a retirada do barco do local onde ele está emborcado. De acordo com Maurício, a empresa está em contato com uma empresa especializada no serviço. “A nossa pressa hoje é achar os dois tripulantes desaparecidos. A embarcação eu tenho tempo para tirar ela e já acionei a empresa para isso”, destacou o proprietário do Safadi Seif.

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