Suspeita de matar namorado com brigadeiro envenenado se entrega à polícia

Na noite de terça-feira (04), se entregou à polícia a suspeita de envenenar e matar o namorado Luiz Marcelo Antônio Ormond. Júlia Andrade Cathermol Pimenta foi presa na 25ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro e levada à Casa de Custódia de Benfica, onde deve passar por audiência de custódia.

Ela estava foragida desde o dia 22 de maio, quando prestou depoimento sobre o caso. Na ocasião, o delegado Marcos Nuss relatou que ainda não havia base legal para prendê-la. No entanto, tempo depois um mandado de prisão temporária por homicídio qualificado foi emitido.

A aparição de Júlia ocorreu depois do depoimento da mãe e do padrasto, Carla Cathermol e Marino Leandro. Eles chegaram à 25ª DP pouco depois das 19h e foram ouvidos em salas separadas. Outras testemunhas foram ouvidas pela polícia na segunda-feira (03), incluindo um outro namorado da suspeita, identificado apenas como Jean.

Além disso, uma cartomante Suyany Breschak também foi presa pelo crime. Ela é suspeita de ser cúmplice do assassinato para se beneficiar financeiramente, já que Júlia possuía uma dívida de R$ 600 mil com ela. Outro detido é Victor Ernesto de Souza Chaffin, pelo crime de receptação por receber o carro da vítima dias após crime.

Entenda o motivo do crime

A suspeita de matar o namorado, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos, com um brigadeirão envenenado no Rio de Janeiro teria ficado “aborrecida” após o homem cancelar a união estável. O motivo foi apontado pelas investigações da Polícia Civil.

Conforme apuração do SBT News, a suspeita, que segue foragida, teria utilizado o carro da vítima para quitar uma dívida uma “mentora espiritual”. Para o SBT News, a Polícia Civil afirmou ter certeza que a motivação foi financeira.

Segundo a “mentora espiritual”, a mulher ficou “aborrecida” após o empresário desistir da ideia de união estável.

Com informações de SBT News

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