Serial killer de homossexuais confessa crimes em audiência
José Tiago Soroka detalhou como atraía vítimas. Os assassinatos foram cometidos em Santa Catarina e Paraná.
• Atualizado
Depois de ser preso em junho deste ano em Curitiba (PR), o assassino de homossexuais José Tiago Soroka, de 32 anos, confessou e detalhou os crimes que cometeu na última audiência de instrução do caso, de forma remota.
Os assassinatos foram cometidos no primeiro semestre, em Santa Catarina e Paraná. As vítimas, todas homossexuais, eram asfixiadas. Soroka falou por uma hora, detalhando a estratégia que usava para se aproximar das vítimas.
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Participaram da audiência a juíza, os advogados de defesa e a promotoria. Soroka afirmou que conheceu Robson Paim, em Santa Catarina, por meio de aplicativo de relacionamentos. Após uma semana de conversa, se encontraram. Ao descrever como assassinou a vítima, o assassino em série demonstrou frieza.
“Eu apliquei um mata-leão nele, ele apagou, mas acordou bem rápido e veio pra cima de mim. Eu não lembro o que tinha na cama dele, uma cinta ou coisa do tipo, e enrolei no pescoço dele e acabei asfixiando, e ele acabou não voltando mais”, afirmou o acusado.
Depois, confessou que roubou o carro e itens pessoais de Robson, por “desespero”, indo para Curitiba. O assassino confessou os outros crimes e afirmou que se aproximava das vítimas apenas por interesse sexual.
Em determinado momento do depoimento, o acusado explicou por que poupou uma das vítimas. “Algo na hora disse que não era pra matar ele”, disse Soroka.
Quando perguntado se o próprio acusado se considerava uma pessoa perigosa para a sociedade, Soroka afirmou que “na situação em que me encontro, pra sociedade, sim. Pra todos fora desse muro, sim, talvez até aqui dentro”, respondeu.
José Tiago Soroka fez, pelo menos, três vítimas: além do crime em Santa Catarina, outros dois homens foram mortos no Paraná.
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