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Manifestação

PRF chama bloqueios em rodovias catarinenses de “atos criminosos”

No final de semana um homem, suspeito de liderar um dos grupos de manifestantes, foi preso

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: PRF | Divulgação
Foto: PRF | Divulgação

Da noite de sexta (18) até a madrugada desta segunda (21), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), com o apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e empresas concessionárias, liberou cerca de 30 pontos de bloqueio em rodovias federais de todas as regiões de Santa Catarina. Nesta manhã, nenhuma rodovia federal estava bloqueada no estado.

Nesta segunda, em comunicado a PRF afirmou que a maioria das paralisações deste final de semana nas rodovias tiveram caráter diferente das realizadas logo após as eleições. “Na maior parte dos casos, tratava-se de ocorrências criminosas e violentas, promovidas no período noturno por baderneiros”, afirmou em nota a PRF. Segundo a corporação, os homens estavam encapuzados e “extremamente violentos e coordenados”, agindo no mesmo horário em diversas regiões do estado.

  • PRF chama bloqueios em rodovias catarinenses de atos criminosos

“Em quase todos os pontos, os métodos utilizados lembraram os de terroristas ou de black blocks”, disse a PRF. Os suspeitos teriam utilizado bombas caseiras feitas de garrafas com gasolina, rojões, óleo derramado intencionalmente na pista, ‘miguelitos’ (pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores cortados e jogados na pista. A Polícia Rodoviária Federal ainda informou que houve depredação do patrimônio público, com destituição de grades de proteção da rodovia.

Prisão

Na madrugada de sábado (19), um homem, de 37 anos, foi preso, em Joinville. O suspeito foi identificado pela PRF como líder de um grupo e autuado pelo Delegado da Polícia Federal pelos crimes de associação criminosa, exposição a perigo outro meio de transporte público, impedindo ou dificultando o funcionamento, destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia e desobedecer a ordem legal de funcionário público, todos artigos do Código Penal. Ele não teve direito a fiança e encontra-se no Presídio Regional de Joinville.

“Embora várias pessoas estivessem com o rosto encoberto para não serem identificados, pessoas com atuação de liderança no movimento foram identificadas e novas prisões podem ocorrer nos próximos dias”, comunicou a corporação.

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