Policial é condenado a 22 anos de prisão por executar homem durante abordagem
Ele foi acusado de homicídio duplamente qualificado
• Atualizado
Um policial militar foi condenado a 22 anos e quatro meses de prisão em regime fechado por ter matado um homem durante uma abordagem em Siderópolis, Santa Catarina. Ele foi acusado de homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma.
O crime aconteceu na noite de 8 de março de 2014, por volta das 21h30. Durante uma abordagem, a vítima tentou fugir e perdeu o controle do carro, que caiu numa vala. O policial se aproximou do jovem, que estava ferido e desarmado, e disparou vários tiros, atingindo-o quatro vezes.
Segundo a denúncia, a vítima não ofereceu resistência ou perigo. Após o ataque, o policial ainda retirou o homem do carro e disparou um último tiro no peito. Ele também colocou uma arma ilegal perto da vítima para criar a impressão de uma troca de tiros e justificar sua ação.
O homicídio foi considerado qualificado devido ao motivo fútil (a vítima fugiu e não atendeu à ordem da polícia) e ao recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que estava ferida e desarmada. O acusado foi levado ao presídio e não teve direito de recorrer em liberdade.
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