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Investigação

Polícia descobre fábrica ilegal de armas de fogo e apreende armas em SC

Duas pessoas foram presas em Serra Alta, no Oeste do estado

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Polícia Civil | Divulgação
Foto: Polícia Civil | Divulgação

Nesta quinta-feira (10), uma fábrica ilegal de armas de fogo foi descoberta pela Polícia Civil, no Oeste de Santa Catarina. Foram apreendidas 11 armas de fogo, munições e mais de R$100 mil. Um funcionário da tornearia mecânica, localizada em Bom Jesus do Oeste, foi preso preventivamento por suspeita de fabricar e montar armas de fogo artesanais no local.

Durante as buscas, além do fucnionário, outro homem foi preso em Serra Alta. Os presos, um de 34 e outro de 39 anos, foram encaminhados à unidade prisional de Maravilha.

Apreensão

Ao todo, foram apreendidas onze armas de fogo, sendo três revólveres, três pistolas, dois fuzis, duas espingardas, uma carabina, e acessórios como lunetas, mira holográfica, carregadores, centenas de munições, vários quilos de insumos, apetrechos, supressor de ruídos e máquinas de recarga. De acordo com as investigações, parte das armas estavam sendo utilizadas em atividades de caça de animais silvestres na região.

“A investigação demonstrou que o segundo indivíduo, que é CAC (caçador, atirador e colecionador) com registro no SIGMA (operado pelo Exército Brasileiro), agia como uma espécie de mentor da associação, valendo-se de seu grande conhecimento sobre armas de fogo e facilidade na aquisição de peças, apetrechos e insumos para a fabricação, montagem e recarga de munições em desacordo com autorização legal”, informou a Polícia Civil. Apesar da condição de CAC, não é permitida a recarga para comercialização pelos atiradores fora de clubes, conduta que pode configurar crime de comércio ilegal de munições.

As investigações também apontaram que o investigado CAC cedeu por diversas vezes as armas de fogo de seu acervo para pessoas que não possuem autorização legal para possuir ou portar armas de fogo,. A Polícia Civil descrobriu ainda que uma criança de sete anos estava na posse de uma espingarda calibre 12 Gauge pertencente ao investigado preso.

“Não bastasse, também ficou comprovado que esse investigado estava se valendo de sua condição de CAC para portar livremente armas de fogo em via pública e recintos particulares, incorrendo na prática do crime de porte ilegal de arma de fogo”, afirma a Polícia. CACs podem portar uma única arma de fogo de porte municiada exclusivamente durante trajetos entre sua residência e clubes de tiro ou locais de caça.

Outros crimes

O inquérito policial ainda apura possível prática dos crimes de usura, extorsão, participação em peculato desvio, bem como a identificação de outras pessoas a quem um dos investigados presos cedeu armas de fogo. Informações ainda sob investigação apuram possível envolvimento dos investigados nos atos antidemocráticos e participação no bloqueio ilegal de rodovias na região oeste.

Cabe lembrar que o presente caso começou a ser investigado em virtude da suspeita de que um dos investigados estivesse matando cachorros de seus vizinhos com disparos de armas de fogo e de pressão, crime pelo qual, inclusive, já havia sido indiciado em inquérito policial anterior.

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