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Prisão

Polícia de SC prende suspeito de movimentar R$ 55 milhões em esquema de estelionato

As investigações tiveram início em julho de 2024, após uma idosa de 81 anos, moradora de Florianópolis, ser vítima do golpe do “bilhete premiado”.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Polícia Civil de SC/Reprodução
Foto: Polícia Civil de SC/Reprodução

A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou, nesta quarta-feira (12), a operação Lavagem Digital, com o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão – três em Rolândia e um em Londrina, no Paraná. A ação, conduzida pela Delegacia de Combate a Estelionatos do Departamento de Investigações Criminais da Capital, resultou na prisão temporária de um dos suspeitos, que responderá por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

As investigações tiveram início em julho de 2024, após uma idosa de 81 anos, moradora de Florianópolis, ser vítima do golpe do “bilhete premiado”, com um prejuízo estimado em R$ 1 milhão. Do montante, R$ 550 mil foram transferidos via bancária, enquanto o restante foi entregue em joias.

Durante as apurações, a polícia constatou que o dinheiro foi desviado para contas bancárias de laranjas, posteriormente convertido em criptomoedas e enviado a uma corretora chinesa. O rastreamento das transações levou à identificação de dois suspeitos, que utilizaram cadastros falsos para movimentar a carteira digital associada à corretora.

A análise financeira apontou que os investigados movimentaram cerca de R$ 55 milhões entre 2023 e 2024, utilizando duas corretoras de criptomoedas. Parte desse montante foi vinculada a empresas fantasmas relacionadas ao crime organizado, incluindo tráfico internacional de drogas, extração ilegal de ouro e operações em áreas de fronteira e portos.

Um dos suspeitos continua foragido e já era alvo da operação Emergentes, deflagrada na terça-feira (11) pela Polícia Federal contra o tráfico de drogas.

Durante a operação, os agentes apreenderam 22 celulares, 8 computadores, 14 HDs, 1 cold wallet (carteira de criptomoedas) e outros itens de interesse da investigação. Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de até R$ 1 milhão nas contas dos investigados e das empresas envolvidas, bem como a indisponibilidade de imóveis e quatro veículos de luxo: um Mini Cooper S, uma BMW S 1000 R, um Audi A3 LM e um Jeep Compass Limited.

As investigações continuam para identificar outros envolvidos no esquema. A operação contou com o apoio da Polícia Civil do Paraná, por meio das delegacias de Londrina e Rolândia.

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