Operação policial revela esquema de pirâmide financeira em SC
A investigação ocorreu nas cidades de Gaspar, Blumenau, Balneário Camboriú e em municípios de outros dois estados brasileiros
• Atualizado
Nesta sexta-feira (08), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão contra os sócios, procuradores e colaboradores de uma empresa de investimentos. A operação ocorreu nas cidades de Gaspar, Blumenau, Balneário Camboriú, em Santa Catarina. E nos municípios de Goiânia (GO), São Paulo (SP) e Barueri (SP).
Denúncia
As investigações iniciaram após investidores relatarem que haviam perdido todo o capital apostado na empresa. De acordo com a polícia, na época, aproximadamente 1.400 pessoas estariam investindo pela plataforma.
Ainda de acordo com o relatório policial, a empresa criou um Token (USDX) e todo o dinheiro dos investidores foi convertido em USDX (moeda digital). No entanto, ele não possuía liquidez fora da plataforma da referida empresa, nem era possível convertê-lo em real ou dólar.
A startup ainda criou um grupo e um banco para permitir a troca da moeda digital, mas isso só era permitido se o investidor entrasse na plataforma da empresa para adquiri-la, “Típica pirâmide financeira”, relatou a polícia.
Sendo assim, sem liquidez ou interessados, os investidores perderam todo o dinheiro aportado.
Promessas e milhões movimentados
A investigação também apurou que a empresa prometia retornos mensais entre 5% e 10%. Além disso, entre 30/10/2020 e 31/03/2021, a startup movimentou mais de R$ 10 milhões.
Bloqueios
Após a investigação, a Justiça determinou o bloqueio e sequestro de contas bancárias de 21 investigados, entre pessoas físicas e jurídicas. Sendo que as buscas ocorreram em Santa Catarina, São Paulo e Goiás, conforme citado acima.
Prisão
O principal responsável pela empresa, foi localizado no bairro Nova Suíça, na cidade de Goiânia (GO). No entanto, a prisão dele e de outros investigados foi negada pelo Poder Judiciário.
Os investigados serão interrogados, as diligências concluídas e o inquérito policial remetido ao Poder Judiciário.
O Portal SCC10 entrou em contato com a empresa para um possível posicionamento, mas até o presente momento, não houve resposta.
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