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“Operação Mundare"

Nove pessoas são presas em operação policial contra organização criminosa em Laguna

Organização é investigada por suspeita de atos de tortura, sequestro e cárcere privado, assim como por assassinatos

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Polícia Civil | Divulgação
Foto: Polícia Civil | Divulgação

A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou, nesta terça-feira (09), a “Operação Mundare”, e prendeu nove pessoas suspeitas de integrarem uma organização criminosa em Laguna, no Sul catarinense. Na operação policial foram cumpridos ainda 20 mandados de busca e apreensão.

A operação, que contou com a participação de diversos setores das Polícias Civil (Delegacias de Garopaba, Imbituba, Pescaria Brava, DPCAMI Laguna, DIC de Tubarão, NOC DEIC, NOC Sul e SAER) e Militar (guarnições do Pelotão de Patrulhamento Tático, Agência de Inteligência e Canil Setorial), objetivou apurar diversos crimes praticados por integrantes de uma organização criminosa armada, suspeita de praticar atos de tortura e cárcere, porte ilegal de arma de fogo, e o homicídio ocorrido na comunidade da Ponta das Pedras por volta das 23h40min do dia 30 de abril de 2024.

Organização criminosa

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que integrantes de uma organização criminosa armada de estrutura estadual articularam-se entre si, com o objetivo de praticar diversos crimes contra a vida de desafeto e devedores, passando a aplicar, nesses casos, os seus próprios regramentos. “Flagrou-se, no curso dessas investigações, diversos atos de tortura, sequestro e cárcere privado, homicídios consumados e apurou-se que outros homicídios ainda se encontravam em vias de ocorrer na comarca de Laguna”, pontuou a Polícia Civil.

“A referida operação policial, assim, é uma resposta séria e concreta dada pelo Estado em razão dos diversos crimes apurados no curso dessas investigações na cidade de Laguna, e visa não só desmantelar a estrutura desses grupos criminosos, como também prevenir tantos outros ainda em grau de planejamento”, finaliza a Polícia Civil. As investigações serão finalizadas no prazo de 30 dias.

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