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Stalker

Mulher é presa após desafiar ordem judicial e continuar perseguição contra casal em SC

De acordo com as investigações, a mulher já perseguia uma das vítimas há aproximadamente cinco anos

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem: PCSC
Imagem: PCSC

Uma mulher investigada por crimes de perseguição (stalking), difamação, injúria e ameaça contra um casal foi presa preventivamente, após descumprir ordens judiciais que a proibiam de manter qualquer tipo de contato com as vítimas. O caso, que gerou grande repercussão, envolve a persistência da investigada em enviar mensagens e fazer postagens ofensivas e ameaçadoras nas redes sociais, mesmo após ser cientificada das medidas cautelares impostas pela Justiça.

De acordo com as investigações, a mulher já perseguia uma das vítimas há aproximadamente cinco anos, desde que a conheceu em um consultório odontológico. Ela passou a idealizar um relacionamento amoroso fictício com essa vítima, e, ao descobrir que ela iniciara um relacionamento com outra mulher, passou a atacar ambas, enviando dezenas de mensagens ofensivas e até realizando visitas clandestinas às residências das vítimas.

A prisão foi solicitada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), com base no descumprimento das ordens judiciais que haviam sido determinadas no dia 7 de janeiro. As medidas proibiam a mulher de se aproximar das vítimas a menos de 200 metros, de mencionar seus nomes em redes sociais ou de qualquer forma fazer contato com elas, seja por meio físico, eletrônico ou virtual. Porém, a mulher continuou a publicar conteúdos caluniosos e ameaçadores em seu perfil nas redes sociais, além de enviar e-mails e continuar o assédio.

A Promotora de Justiça Ariane Bulla Jaquier, responsável pela representação da prisão, destacou o caráter vexatório e inverídico das mensagens enviadas, que continham referências aos nomes das vítimas, mesmo após a mulher ser intimada sobre as medidas judiciais. No texto, ela ainda anexou uma cópia da decisão judicial que havia recebido momentos antes, desrespeitando claramente a ordem judicial.

A gravidade da situação levou o MPSC a solicitar a prisão preventiva, afirmando que, além do risco à integridade física das vítimas, o descumprimento das medidas cautelares demonstrava um flagrante desrespeito à autoridade judicial. O pedido foi acatado pelo Juízo Regional da Vara Regional de Garantias de Balneário Camboriú, que decretou a prisão preventiva da investigada, com o objetivo de garantir a segurança das vítimas e a ordem pública.

A decisão também determinou que a empresa Facebook removesse a publicação da investigada que expunha a cópia da decisão judicial, atendendo ao pleito do MPSC.

A prisão foi cumprida no início da manhã de segunda-feira (3), em Itajaí, e agora a mulher aguardará o andamento do processo.

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