Modelo Bruno Krupp é acusado de fazer parte de grupo de servidores fantasmas
Ele estaria envolvido em esquema no Ceperj, no Rio de Janeiro
• Atualizado
Bruno Krupp, o modelo acusado de atropelar e matar um adolescente, responder por crime de estelionato e ser investigado por estupros, também é acusado de fazer parte de um grupo de servidores fantasmas do Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio (Ceperj).
A instituição é alvo de investigação por parte do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). O local abrigaria um esquema milionário de desvio de dinheiro às vésperas das eleições. O presidente e o vice foram exonerados por suspeita de corrupção. Krupp atropelou e matou o jovem João Gabriel Cardim, de 16 anos, em 30 julho, na Barra da Tijuca.
O nome de Krupp apareceu em uma lista do banco que realizou os pagamentos. O modelo fez dois saques em dinheiro vivo na boca do caixa, em uma agência bancária na Barra da Tijuca, no valor de R$ 2.370. No site oficial da Ceperj, porém, o modelo não está em nenhuma das listas de funcionários.
As contratações da instituição são investigadas pelo MP-RJ. Cerca de 18 mil pessoas foram contratadas pelo órgão autorizadas a receber salários na boca do caixa, com ordem bancária ou por meio de recibo de pagamento autônomo, sem terem seus nomes divulgados ou publicados no diário oficial.
Krupp está preso desde o início de agosto pelo atropelamento. O modelo também se tornou réu por estelionato, ao ser acusado de dar um golpe em um hotel no valor de quase R$ 500 mil. Em relação às acusações de estupro, mais de 40 mulheres relataram abusos do influenciador.
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