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Justiça

Jovem de 22 anos denuncia que foi vítima de estupro coletivo em Joinville

Um médico, um juiz e um terceiro homem estariam envolvidos

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Instagram / Reprodução
Foto: Instagram / Reprodução

“Eu acordei em um quarto sozinha, descoberta e sem roupa. A porta do quarto estava aberta (…) A gente sente que não vai conseguir, a gente se sente culpada, a gente sente que o mundo vai julgar a gente”.

O trecho acima foi retirado de um relato nas redes sociais de uma jovem de 22 anos. Ela denuncia um estupro coletivo que teria acontecido no dia 19 de outubro de 2019.

Segundo o relato, ela foi a uma balada em Joinville, onde foi apresentada para um médico da cidade. No dia seguinte, acordou em um quarto sozinha e sem roupa. Lembrava apenas de flashes.

No primeiro momento, se sentiu culpada. “Será que eu tinha bebido demais? Como eu podia ter feito aquilo?”, conta na publicação. Tinha rápidas memórias de que estava na cama, sem conseguir se mexer direito, um homem mais velho estava em sua frente e outro tentava a tocar sem permissão nos seios. “Eu chorava e pedia para parar e apaguei”, relembra.

A vítima conta ainda que foi ao hospital no dia seguinte, relatou o que tinha acontecido e lá fez um exame PCR e recebeu guias de exames de doenças sexualmente transmissíveis. “Eu tentei procurar ajuda. Talvez eu deveria ter ido na polícia, eu deveria ter falado com meus pais. Mas eu não conseguia fazer nada mais que isso”, afirma.

Ela relata que procurou um advogado criminal, que a disse para registrar um boletim de ocorrência. Em um primeiro momento, teve medo. Mas no fim da tarde daquele dia, conseguiu registrar.

No final da publicação, a vítima afirma que está fazendo a denúncia por todas as mulheres que passaram ou podem passar por isso. “O que eu tive que sofrer, o que eu tive que enfrentar, Justiça nenhuma vai trazer de volta”, conta.

A jovem finaliza a postagem falando que alguns meses após o começo das investigações teve acesso ao inquérito e descobriu que, além do médico, um juiz estava envolvido e mais um terceiro homem.

A redação entrou em contato com a Polícia Civil e a delegada Cláudia Gonçalves, da DPCAMI, disse que a investigação segue em sigilo.

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