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Oito dias de buscas

Itamaraty garante que buscas pelo avião desaparecido na Argentina continuarão

Recursos de busca disponíveis na província de Chubut seguirão mobilizados

• Atualizado

Redação

Por Redação

Mario Pinho (E) e Toninho. Fotos: Wagner Eduardo/JetPhotos e Reprodução | Redes Sociais
Mario Pinho (E) e Toninho. Fotos: Wagner Eduardo/JetPhotos e Reprodução | Redes Sociais

Após a Empresa de Navegação Aérea Argentina (EANA) comunicar que a coordenação das buscas pelo avião desaparecido com três brasileiros na última quarta-feira (6) no Sul da Argentina foram suspensas pelo órgão, o Ministério das Relações Exteriores informou por nota ao SCC10 nesta quarta-feira (13) que os recursos de busca disponíveis na província de Chubut seguirão mobilizados.

Segundo o comunicado divulgado na segunda-feira (11), a EANA afirmou que não foi possível encontrar vestígios da aeronave ou dos ocupantes: Antônio Carlos Castro Ramos, Mário Pinho, Gian Carlo Nercolini. Contudo na mesma nota enviada nesta quarta, o Ministério informou que apesar da suspensão da operação nacional de busca pela aeronave, após seis dias de trabalhos que envolveram equipes e recursos nos planos federal, provincial e municipal para buscas em terra, mar e ar, a EANA mantém-se em estado de alerta.

Buscas continuam

Apesar da suspensão da coordenação nacional pela EANA, o Governo Provincial continua com os trabalhos. Além disso, o Itamaraty informou que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires, segue acompanhando o caso e mantém contato com familiares dos desaparecidos e está em coordenação com as autoridades argentinas. “Funcionário do Consulado-Geral deslocou-se a Comodoro Rivadavia, província de Chubut, para prestar apoio a familiares dos desaparecidos e acompanhar as buscas”, diz o comunicado.

Relembre o caso:

A aeronave, que levava três catarinenses, desapareceu na Argentina, na tarde da última quarta-feira (6). O avião pertence a Antônio Carlos Castro Ramos, conhecido como Toninho Ramos, dono da construtora Accr Construções, localizada em Florianópolis. O empresário estava acompanhado de dois amigos: o advogado Mário Pinho, e o médico Gian Carlo Nercolini. Os três são pilotos de aeronave.

As buscas iniciaram ainda no dia do desaparecimento e contaram com o auxílio da Prefeitura Naval Argentina, Guardas Costeiras, aeronaves da Força Aérea Argentina e da Defesa Civil de Chubut.

Em nota, o Ministério dos Transportes da Argentina, comunicou que o sistema baliza ELT não foi acionado. A baliza ELT é um equipamento de emergência capaz de transmitir sinais, que pode ser ativado automaticamente por impacto ou manualmente por sobreviventes. A nota ainda reforçou que as equipes seguem em busca da aeronave enquanto as condições climáticas permitirem.

Em entrevista a um jornal local, o presidente do aeroclube El Calafate, Freddy Vergnole, relatou que passou o final de semana com o grupo e chegou a passar instruções aos aviões. Ele instruiu o grupo a descer em Puerto Deseado por causa das condições climáticas e contou que “estava juntando um pouco de gelo nas asas e nenhum avião pequeno está preparado para juntar gelo, que pesa e impede o voo”.

Segundo o jornal local Clarín, o grupo havia participado do festival “Commodore Vuela”, promovido pelo AeroClub Lago Argentino e realizado nos dia 1, 2 e 3 de abril. O grupo estava aproveitando mais alguns dias de viagem em El Calafate.

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