Homem que foi baleado na cabeça pelo filho em SC morre um mês após o crime
Filho, de 14 anos, teria atirado na cabeça do próprio pai após uma discussão “banal”
• Atualizado
Nesta terça (22), faleceu o homem que foi baleado na cabeça pelo próprio filho, em Brusque, na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina. O crime aconteceu na tarde do dia 20 de maio. O senhor foi encaminhado em estado gravíssimo pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Azambuja, onde ficou internado mais de um mês.
As investigações já foram concluídas e enviadas ao Fórum. De acordo com o Alex Bonfim, delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, o falecimento do pai não altera a situação do adolescente, uma vez que o período máximo de internação de menores de idade é de três anos. “Praticamente só muda a tipificação, tecnicamente pouco muda”, informou Bonfim.
Relembre o caso
No dia 20 de maio, o filho, de 14 anos, teria atirado na cabeça do próprio pai após uma discussão “banal”. O jovem se apresentou a Polícia seis dias após o crime, junto com a mãe e um advogado e prestou esclarecimento. Durante o testemunho, confessou ter dado o tiro, alegando que o pai “era uma pessoa muito violenta e muito agressiva”. Além disso, insinuou ter agido em legítima defesa, entretanto, o delegado não acredita nesta versão.
De acordo com Bonfim, testemunhas já haviam relatado ao delegado que brigas por motivos banais, entre pai e filho, eram recorrentes. No dia anterior ao crime, os dois haviam discutido e no dia a briga teria continuado. Um das testemunhas afirmou que o jovem não apresentou remorso após dar o tiro, e inclusive teria colocado a mão no sangue do pai e depois teria provado o gosto.
Segundo relatos, antes de fugir o adolescente teria ameaçado os vizinhos que estavam presentes e escondido a arma, que foi localizada pela Polícia após as testemunhas indicarem o local.
“Não há dúvidas quanto a autoria dos fatos, todavia, existem algumas questões que ainda dependem de melhor análise e melhor investigação para que a gente possa esclarecer principalmente os motivos que levaram a essa tentativa de patricídio. Embora as investigações estejam bem adiantadas, ainda faltam algumas diligências complementares para que a agente possa afirmar categoricamente o motivo que levou a prática desse crime estarrecedor”, afirmou o delegado na época.
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