Família de SC se salvou de tragédia em Capitólio por atraso de lancha: “exatos 16 minutos”
"Exatos 16 minutos" conta o turista catarinense André Clemente, que se salvou de estar próximo aos cânions no momento do desmoronamento após o atraso da lancha.
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![Foto: Acervo pessoal Foto: Acervo pessoal](https://scc10.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Design-sem-nome-1-1.png.webp)
com informações de Cleyton Ramos
Por 16 minutos uma família catarinense não estava próxima aos cânions, onde uma rocha se desgrudou e desabou em Capitólio, estado de Minas Gerais, no último sábado (8).
Em entrevista concedida ao jornalista Clayton Ramos, repórter do SCC SBT, o motorista André Clemente contou que fazia um passeio de lancha no Lago de Furnas, no dia do acidente que matou 10 pessoas.
O catarinense estava acompanhando do filho João Vitor Clemente, e da namorada, Camila Ramos da Silva, natural de Minas Gerais.
A viagem e o passeio foram planejados pela família para comemorar o aniversário de 38 anos de André, completados no domingo (9), um dia após a tragédia.
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“Na primeira parada do passeio, nós acabamos tendo um pequeno atraso, que foram exatos 16 minutos”
CONTA aNDRÉ.
Após o atraso, a embarcação que André e a família estavam seguiu até o local do desmoronamento das rochas, sem saber da tragédia.
“Fomos para o local que teve o acidente, sem saber o que estava acontecendo. Chegando no local, os outros barcos estavam saindo rapidamente, acenando pra gente, pedindo pra gente se afastar, a gente não entendeu imediatamente o que estava acontecendo. Chegamos mais perto do local e um rapaz com um jet ski avisou que havia acontecido um acidente”
Explica André.
O piloto da lancha seguiu a orientação e retornou com a família. André conta que só descobriram a dimensão do desmoronamento quando foram até um local para almoçar. Como na volta do passeio os celulares não tinham rede de internet, muitos familiares e conhecidos começaram a ligar para ter notícias da família.
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“Como havíamos postado algumas coisas da viagem e do passeio, as pessoas começaram a ligar desesperadas”
explica.
Segundo André, o piloto da lancha que fez o passeio com a família, era amigo de um dos pilotos que morreu no acidente. “Ele ficou muito mal com a situação, começou a chorar” conta.
“É um sentimento de alívio por não estar lá, na situação, mas também um sentimento de tristeza pelas vítimas que acabaram perdendo a vida nessa situação e também pelos feridos”
lamentou André.
A família ainda está no município de Capitólio.
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Veja o relato do catarinense que estava em Capitólio:
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