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Cruel

Babá foi morta ‘de forma bárbara e cruel’, diz polícia; patroa está presa

A vítima foi contratada para trabalhar como babá do filho de suspeita há cerca de um ano

• Atualizado

Redação

Por Redação

Babá foi morta ‘de forma bárbara e cruel’, diz polícia; patroa está presa | Foto: Reprodução/UOL
Babá foi morta ‘de forma bárbara e cruel’, diz polícia; patroa está presa | Foto: Reprodução/UOL

A babá Geovana Costa Martins, 20, foi morta “de forma bárbara e cruel” após ter sido mantida em cárcere privado e explorada sexualmente pela suspeita do crime, uma mulher de 33 anos, que era patroa da vítima e está presa. As informações são da Polícia Civil do Amazonas. As informações são do UOL.

A vítima foi contratada para trabalhar como babá do filho de suspeita há cerca de um ano. Geovana estava desaparecida desde o dia 19 de agosto e foi encontrada sem vida no dia 20, em uma área de mata na zona oeste de Manaus (AM). Segundo a polícia , o corpo tinha sinais de espancamento, mas a causa da morte não foi divulgada.

Segundo o UOL, a principal suspeita pelo crime, uma empresária que era patroa da vítima, foi presa na quarta-feira (28). Conforme a investigação, há “fortes indícios” de que a babá teria sido submetida a sessões de tortura e espancamento dentro da casa da suspeita, onde a vítima também morava, antes de ser morta.

“A jovem foi morta de forma bárbara e cruel, com sinais de espancamento e tortura”, afirmou o delegado Ricardo Cunha, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros de Manaus. De acordo com o investigador, a empresária foi detida quatro dias após o início das investigações. Até o momento, participação dela no crime não foi esclarecida.

Geovana foi contratada para trabalhar como babá, mas passou a ser explorada sexualmente. Segundo a delegada Marília Campello, a jovem, que trabalhava há cerca de um ano para a empresária, inicialmente foi chamada para ser cuidadora do filho da suspeita e morava na casa dela, no bairro Petrópolis, zona sul de Manaus. Entretanto, a jovem passou a ser “aliciada e atraída para uma vida de baladas e bebidas”, além de ser mantida em cárcere privado e “forçada” à prostituição.

“Essa vítima era praticamente forçada a fazer programas sexuais. Pelo que apuramos, a casa funcionava como uma casa de massagem. Além de Geovana, outras meninas também passavam por lá, mas a vítima morava no local e não podia se relacionar com pessoas de fora”, disse Marília Campello, delegada adjunta da DEHS

Empresária negou as acusações e apontou ex-namorado da babá pelo crime. Em depoimento, a mulher alegou que o ex-namorado, identificado como Johnny, supostamente agredia a vítima. A polícia informou que Johnny já foi ouvido e apresentou mensagens que comprovariam que a empresária mantinha Geovana em situação de cárcere e a impedia de se relacionar com outras pessoas, inclusive ele próprio. No momento, Johnny não é investigado pelo assassinato da ex-companheira.

A babá que foi morta não tinha condições de sair da casa da suspeita. A investigação descobriu que a jovem era mantida sob vigilância e não conseguia se relacionar com ninguém de fora da casa onde era aliciada e explorada. Quando Geovana pensava em sair, a empresária alegava que ela estava devendo e precisava trabalhar mais para pagá-la, explicou a delegada.

Suspeita, que tem histórico de tráfico de drogas, queria usar a vítima como “mula” para transportar entorpecentes ilegalmente para a Europa. “Tomamos conhecimento de que [a empresária] também estava com passagem marcada para a Europa. Inclusive, a família dela, incluindo mãe e tios, mora na França. A vítima já havia tirado o passaporte em junho deste ano, provavelmente porque seria levada para fora do país”, detalhou Marília.

“É uma história lamentável. A jovem foi torturada e espancada. Ainda não podemos afirmar a motivação exata, pois a suspeita nega ter cometido o crime, mas temos indícios suficientes, e por isso ela está presa.Marília Campello”, delegada adjunta da DEHS.

*Com informações do Portal UOL.

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