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SC em alerta

SC tem um crescimento 8 vezes maior de casos de Covid-19 nos últimos 3 meses

Segundo a DIVE, a incidência de casos ocorre em pessoas a partir de 60 anos

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem Ilustrativa – Foto: Freepik/ Reprodução
Imagem Ilustrativa – Foto: Freepik/ Reprodução

Conforme dados do Boletim Epidemiológico, o número de casos de COVID-19 notificados entre as Semanas Epidemiológicas (SE) 30 e 32, no final de julho e início de agosto de 2023, permaneceram abaixo de 120 casos semanais.

No entanto, desde o mês de agosto, o número de casos confirmados vem aumentando, sendo que nas SE 40 e 41 (mês de outubro) foram notificados 978 e 980 casos confirmados. Apesar deste aumento não representar a mesma magnitude da transmissão registrada em anos anteriores, há um crescimento 8 vezes maior no número de casos confirmados em comparação com as últimas 12 semanas.

Consequentemente, a taxa de incidência também apresentou um aumento, passando de 23 casos/100 mil habitantes em setembro para 35 casos/100 mil habitantes na SE 41 (outubro). Ressaltamos que houve uma mudança no perfil de infecção nas últimas 12 semanas, com incidência mais elevada entre pessoas a partir dos 60 anos. Da mesma forma, a maior taxa de mortalidade observada nas últimas 12 semanas ocorreu em indivíduos com 80 anos ou mais, alcançando um índice de 10 óbitos a cada 100 mil habitantes.

Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), esses dados destacam a maior vulnerabilidade dos idosos em relação às faixas etárias mais jovens, demonstrando que a idade avançada é um fator de risco significativo para óbitos. Tal fato alerta para os cuidados que devem ser tomados com essa população, em especial com os pacientes e os trabalhadores de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).

“Estamos observando um aumento no número de casos da Covid em Santa Catarina. Para isso, precisamos reforçar os cuidados na prevenção da doença. A vacina é uma importante aliada com uma prevenção”, explica Arieli Schiessl Fialho, gerente de doenças infecciosas agudas e imunização da DIVE.

Ariele destaca ainda que a procura pelo reforço com a vacina bivalente teve uma redução significativa no Estado. “A vacina bivalente amplia a proteção, além de estar baixo também das coberturas vacinais para as crianças. Então, reforçamos aí que os pais ou responsáveis levem seus filhos, levem as crianças para se vacinar e já também atualizem as suas vacinas”, afirma.

Outras medidas importantes para prevenção estão: a lavagem das mãos, a etiqueta da tosse, que é cobrir a boca e o nariz no momento que vai espirrar ou tossir. Se estiver com sintomas respiratórios, procurar unidades de saúde, utilizar máscara, fazer o isolamento em caso de Covid confirmado, além da hidratação.

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