Risco de desenvolver hipertensão aumenta com a idade

O risco de desenvolver hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, aumenta com a idade, e a maioria dos indivíduos com a doença são adultos mais velhos. Quem explica é o cardiologista e chefe do Serviço de Cardiologia do Imperial Hospital de Caridade, Daniel Mello.

Dados da Associação Americana de Cardiologia indicam que aproximadamente dois terços dos adultos com mais de 60 anos têm pressão alta. “No entanto, a hipertensão também pode afetar indivíduos mais jovens, principalmente aqueles com fatores de risco, como histórico familiar de hipertensão, obesidade, tabagismo, diabetes e colesterol alto”, explica o médico.

Ainda de acordo com o cardiologista, inclusive crianças também correm o risco de desenvolver hipertensão, embora seja menos comum.

“A hipertensão em crianças é frequentemente associada a condições de saúde subjacentes, como doença renal ou defeitos cardíacos congênitos, e também pode ser influenciada por fatores de estilo de vida, como obesidade, dieta rica em sal e pobre em frutas e vegetais, além da falta de atividade física”, afirma.

O que é a hipertensão arterial?

A hipertensão arterial é uma condição na qual a força do sangue contra as paredes das artérias é consistentemente muito alta. Entre os principais sintomas estão as dores de cabeça, falta de ar, hemorragias nasais e tonturas. “Mas é importante ficar atento, pois esses sintomas não são específicos da doença, e podem ser causados por uma variedade de outros fatores. Grande parte das pessoas com hipertensão, por exemplo, é completamente assintomática”, alerta o cardiologista.

Quais as causas?

As principais causas que levam à hipertensão arterial são Idade; Genética; Estilo de vida; Estresse; Condições médicas; Uso de determinados medicamentos; Tabagismo; Consumo excessivo de álcool.

Existe tratamento para a doença?

O tratamento está associado a uma variedade de fatores, como a gravidade da condição, a presença de outras condições médicas e o estado geral de saúde do paciente. Entre as abordagens mais comuns estão: Modificações no estilo de vida; Medicamentos; Gerenciamento de outras condições médicas; e Controle do estresse.

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