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Medicamento

Ozempic e bebida alcoólica: descubra os riscos de misturá-los

A mistura do Ozempic e bebidas alcoólicas sempre traz riscos para a saúde

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem: Arquivo SCC SBT
Imagem: Arquivo SCC SBT

A combinação do Ozempic e do álcool potencializa efeitos colaterais como náuseas e dor de estômago, além de aumentar o risco de hipoglicemia. O médico Eduardo Rauen alerta sobre os perigos dessa mistura para evitar situações indesejadas

Antes, durante e depois do Carnaval, os dias são marcados por muita festa e pelo consumo, muitas vezes excessivo, de bebidas alcoólicas em todo o país.

“O calor e a folia tornam mais propenso o consumo de álcool. O próprio consumo em excesso oferece vários riscos à saúde, mas caso a pessoa esteja fazendo uso de remédios para tratamento da obesidade, como o Ozempic, os malefícios são ainda maiores”, afirma Eduardo Rauen, médico do esporte, nutrólogo e cofundador da Liti.

O Ozempic, aprovado e comercializado no Brasil para o tratamento de diabetes tipo 2, se tornou modismo entre pessoas que querem perder peso de forma rápida. Nesse cenário de promessa milagrosa, o uso indiscriminado, sem indicação clínica e sem acompanhamento médico, infelizmente tornou-se comum. A mistura de bebidas alcoólicas com medicamentos sempre traz riscos e, no caso do Ozempic não é diferente: a junção de álcool com o medicamento pode causar vômitos, gastrite e até mesmo hipoglicemia.

“Além disso, quem mistura o medicamento com as bebidas pode sentir aumento dos efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e desconforto abdominal. Outro risco é a diminuição da consciência: o álcool pode afetar a função cognitiva e a coordenação motora. Misturá-lo com Ozempic pode intensificar esses efeitos, levando a uma diminuição da consciência, aumentando o risco de acidentes e exposição a situações potencialmente perigosas”, explica Rauen.

Para não se arriscar, o especialista indica que o paciente converse com seu médico sobre o consumo de bebidas alcoólicas misturado ao Ozempic. No caso de pacientes que fazem uso do medicamento sem acompanhamento, Rauen reforça a importância de buscar uma equipe especializada capaz de orientar sobre a avaliação e necessidades de cada caso.

“É preciso saber quais são os seus limites e entender que os remédios podem afetar a maneira como seu corpo processa o álcool. Beber com moderação, se alimentar bem e intercalar os drinks com copos de água são ações importantes para não acabar a festa com arrependimento”, finaliza o especialista.

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