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Lipedema: entenda mais sobre a doença confundida com obesidade

Diferente da obesidade, essa condição causa dor, inchaço e sensibilidade, além de não estar diretamente ligada ao ganho de peso

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Redação

Por Redação

Lipedema não está ligado à obesidade. – Foto: Adcos Profissional/Reprodução
Lipedema não está ligado à obesidade. – Foto: Adcos Profissional/Reprodução

Muitas mulheres sofrem com um acúmulo de gordura desproporcional nas pernas e nos braços, sem saber que isso pode ser um problema de saúde: o lipedema.

Diferente da obesidade, essa condição causa dor, inchaço e sensibilidade, além de não estar diretamente ligada ao ganho de peso. Apesar de comum, o lipedema é frequentemente ignorado ou diagnosticado de forma errada, o que prejudica o tratamento adequado.

Como identificar o lipedema?

Os principais sintomas incluem:

  • Inchaço persistente: Mesmo elevando as pernas, o inchaço não melhora;
  • Dor e sensibilidade: Sensibilização excessiva, cansaço e peso nas pernas;
  • Manchas roxas frequentes: Surgem espontaneamente;
  • Pele alterada: Pode apresentar flacidez e irregularidades parecidas com celulite;
  • Desproporção corporal: Ocorre um desequilíbrio entre o tamanho da parte superior e inferior do corpo;
  • Problemas ortopédicos: Nos casos avançados, há sobrecarga nas articulações, dificultando a mobilidade.

Esses sintomas vão além da aparência e podem afetar diretamente a qualidade de vida das mulheres, comprometendo o bem-estar físico e emocional.

O que causa o lipedema?

A ciência ainda busca respostas definitivas, mas já se sabe que fatores hormonais e genéticos desempenham um papel fundamental. A doença costuma surgir ou piorar em momentos de grandes alterações hormonais, como puberdade, gravidez e menopausa. Além disso, o histórico familiar é um forte indicativo, pois muitas mulheres com lipedema têm parentes com a mesma condição.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do lipedema pode ser difícil, pois seus sintomas são frequentemente confundidos com obesidade ou linfedema. Não existe um exame específico para identificá-lo, sendo necessária uma avaliação clínica detalhada por um médico especialista.

Apesar de não ter cura, o tratamento é essencial para aliviar os sintomas e evitar complicações. As principais abordagens incluem:

  • Alimentação balanceada: Uma dieta rica em alimentos naturais e pobre em industrializados pode ajudar a reduzir inflamações;
  • Exercícios físicos adequados: Atividades de baixo impacto, como hidroginástica e pilates, são recomendadas;
  • Terapia de compressão: O uso de meias elásticas e drenagem linfática pode trazer alívio para o inchaço;
  • Evitar álcool e tabaco: Essas substâncias podem piorar os sintomas;
  • Acompanhamento psicológico: O impacto emocional da doença é significativo, e apoio profissional pode ser necessário;
  • Cirurgia: Em casos mais graves, a lipoaspiração especializada pode ser indicada, mas deve ser considerada apenas após a adoção de mudanças no estilo de vida.

O que fazer se suspeitar de lipedema?

Buscar um especialista é o primeiro passo. O diagnóstico precoce faz toda a diferença para garantir um tratamento adequado e evitar que a doença progrida. Além disso, a informação é essencial para combater o estigma e garantir que mais mulheres tenham acesso ao suporte necessário para conviver com essa condição da melhor maneira possível.

*As informações são do SBT News.

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