Lipedema: entenda mais sobre a doença confundida com obesidade
Diferente da obesidade, essa condição causa dor, inchaço e sensibilidade, além de não estar diretamente ligada ao ganho de peso
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![Lipedema não está ligado à obesidade. – Foto: Adcos Profissional/Reprodução Lipedema não está ligado à obesidade. – Foto: Adcos Profissional/Reprodução](https://scc10.com.br/wp-content/uploads/2025/02/lipedema.jpg)
Muitas mulheres sofrem com um acúmulo de gordura desproporcional nas pernas e nos braços, sem saber que isso pode ser um problema de saúde: o lipedema.
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Diferente da obesidade, essa condição causa dor, inchaço e sensibilidade, além de não estar diretamente ligada ao ganho de peso. Apesar de comum, o lipedema é frequentemente ignorado ou diagnosticado de forma errada, o que prejudica o tratamento adequado.
Como identificar o lipedema?
Os principais sintomas incluem:
- Inchaço persistente: Mesmo elevando as pernas, o inchaço não melhora;
- Dor e sensibilidade: Sensibilização excessiva, cansaço e peso nas pernas;
- Manchas roxas frequentes: Surgem espontaneamente;
- Pele alterada: Pode apresentar flacidez e irregularidades parecidas com celulite;
- Desproporção corporal: Ocorre um desequilíbrio entre o tamanho da parte superior e inferior do corpo;
- Problemas ortopédicos: Nos casos avançados, há sobrecarga nas articulações, dificultando a mobilidade.
Esses sintomas vão além da aparência e podem afetar diretamente a qualidade de vida das mulheres, comprometendo o bem-estar físico e emocional.
O que causa o lipedema?
A ciência ainda busca respostas definitivas, mas já se sabe que fatores hormonais e genéticos desempenham um papel fundamental. A doença costuma surgir ou piorar em momentos de grandes alterações hormonais, como puberdade, gravidez e menopausa. Além disso, o histórico familiar é um forte indicativo, pois muitas mulheres com lipedema têm parentes com a mesma condição.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico do lipedema pode ser difícil, pois seus sintomas são frequentemente confundidos com obesidade ou linfedema. Não existe um exame específico para identificá-lo, sendo necessária uma avaliação clínica detalhada por um médico especialista.
Apesar de não ter cura, o tratamento é essencial para aliviar os sintomas e evitar complicações. As principais abordagens incluem:
- Alimentação balanceada: Uma dieta rica em alimentos naturais e pobre em industrializados pode ajudar a reduzir inflamações;
- Exercícios físicos adequados: Atividades de baixo impacto, como hidroginástica e pilates, são recomendadas;
- Terapia de compressão: O uso de meias elásticas e drenagem linfática pode trazer alívio para o inchaço;
- Evitar álcool e tabaco: Essas substâncias podem piorar os sintomas;
- Acompanhamento psicológico: O impacto emocional da doença é significativo, e apoio profissional pode ser necessário;
- Cirurgia: Em casos mais graves, a lipoaspiração especializada pode ser indicada, mas deve ser considerada apenas após a adoção de mudanças no estilo de vida.
O que fazer se suspeitar de lipedema?
Buscar um especialista é o primeiro passo. O diagnóstico precoce faz toda a diferença para garantir um tratamento adequado e evitar que a doença progrida. Além disso, a informação é essencial para combater o estigma e garantir que mais mulheres tenham acesso ao suporte necessário para conviver com essa condição da melhor maneira possível.
*As informações são do SBT News.
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