Joinville confirma três casos de Chikungunya; pacientes são da mesma família

Na tarde desta quinta-feira (18), Joinville recebeu a confirmação de três casos Chikungunya. Segundo a Prefeitura de Joinville, os pacientes são da mesma família e apresentaram os sintomas no início de fevereiro.

Os casos são de contaminação autóctone, contraídas dentro do município. Os pacientes moram no bairro Floresta e estão sendo acompanhados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, desde que tiveram conhecimento da suspeita.

Sintomas de Chikungunya

Os dois homens, um com 45 e outro com 72 anos e uma mulher com 46 anos apresentaram sintomas como dor muscular intensa, mal-estar, calafrio, febre, entre outros. Segundo a Secretaria da Saúde, o homem de 45 anos foi o primeiro a ter o diagnóstico positivo, em março, quando coletou exame em laboratório privado e o resultado apontou Chikungunya.

Este paciente e os outros dois familiares fizeram a coleta laboratorial no início de abril e as amostras foram enviadas para o LACEN, onde o diagnóstico foi confirmado.

“Os três pacientes permanecem em acompanhamento e apresentam sinais característicos pós confirmação de Chikungunya, como dores nas articulações. Essa é uma das principais características da doença. Uma das diferenças entre ela e a dengue, é que o paciente com Chikungunya apresenta inchaço e dores muito fortes nas articulações, que pode continuar por um período prolongado mesmo após o período de recuperação”, explica a gerente em Vigilância em Saúde da Prefeitura de Joinville, Aline Berkenbrock.

Combate e orientação

De acordo com a prefeitura, as equipes da Vigilância Ambiental estão realizando ações para combater o mosquito Aedes Aegypti na região próxima a residência dessa família.

Além disso, a orientação do Ministério da Saúde é que sejam feitas ações estratégicas, como a intensificação das vistorias e visitas dos agentes em locais onde há confirmação de casos para orientar os moradores.

Assim como a dengue, a Chikungunya é transmitida pelo Aedes Aegypti. Dessa forma, a melhor maneira para evitar a circulação da doença é eliminando o mosquito.

Diante disso, a Secretaria da Saúde reforça a recomendação para que as pessoas tenham cuidado redobrado com os seus terrenos, eliminando qualquer objeto que possa acumular água e se tornar um criadouro do mosquito.

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