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Tristeza

Gestante de 22 anos morre vítima de dengue em SC

Gestante e o feto são as mortes mais jovens de dengue registradas no Estado em 2022.

• Atualizado

Redação

Por Redação

 Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Grávida de 25 semanas, uma jovem, de 22 anos, faleceu em decorrência da dengue em Brusque, no Vale do Itajaí. Os óbitos materno e fetal foram registrados no dia 21 de março. A confirmação da causa da morte feita pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) só aconteceu nesta terça-feira (31). A gestante e o feto são as mortes mais jovens de dengue registradas no Estado em 2022.

No último informe Epidemiológico, publicado semanalmente pela DIVE, as mortes da mãe e do feto apareciam como suspeitas. Na sexta-feira (29), Santa Catarina já registrava 47 mortes, com as confirmações desta terça, o Estado chega a 49. Contudo, o número pode mudar até a próxima sexta-feira (03), quando os dados atualizados serão publicados. Há 22 mortes suspeitas que permanecem em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde.

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Até o momento já foram confirmados 50.033 casos da doença, sendo a maioria autóctone (45.968), ou seja, casos contraídos dentro do estado. Além disso, já foram identificados no estado 44.368 focos do Aedes aegypti em 229 municípios. Ao todo, 130 municípios são considerados infestados pelo mosquito e 61 estão em epidemia de dengue. Considerando o cenário epidemiológico, na presença de febre de início abrupto, associada à forte dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, dores musculares, nas articulações e fraqueza, deve-se procurar atendimento em um serviço de saúde para evitar o agravamento do quadro. Apesar de não haver um medicamento específico contra o vírus da dengue, o diagnóstico precoce é muito importante para reduzir o risco de dengue grave e de morte pela doença.

Saúde implanta nova tecnologia de armadilhas para dispersar inseticidas

A Secretaria de Estado da Saúde, com o apoio da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), realiza na próxima semana uma oficina de capacitação teórica e prática com pesquisadores da Fiocruz para a implantação de uma nova tecnologia das armadilhas dispersoras de inseticida no estado. Essa passa a ser mais uma estratégia para controle do mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina.

O objetivo da oficina, que acontece em Florianópolis, é capacitar os técnicos de alguns municípios e também as equipes regionais para ampliação estadual dessa estratégia, que já é utilizada no município de Joinville há dois anos.

As Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs) compõem uma tecnologia desenvolvida pela Fiocruz, que basicamente utiliza água em um pote plástico de dois litros recoberto por um tecido sintético impregnado de larvicida. O objeto atrai as fêmeas do Aedes aegypti para colocar ovos e ao pousar elas se impregnam com o larvicida presente nas estações. Assim, impregnadas com larvicida, ao visitarem outros criadouros acabam contaminando-os com o inseticida. Como consequência, o produto impede o desenvolvimento das larvas e pupas, reduzindo a infestação do mosquito.

“A ideia é que essa seja mais uma estratégia no controle às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no estado, que vive um aumento nos casos de dengue desde o início do ano. E nós sabemos que evitando a proliferação do mosquito, nós conseguimos evitar o avanço da doença. Por isso, é mais um reforço nas ações já desenvolvidas para ajudar na prevenção da dengue e das outras doenças transmitidas pelo mosquito”, explica João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.

A capacitação dos profissionais começa na segunda-feira, dia 30, com aulas teóricas. E se estende ao longo da semana. A partir de quarta-feira, dia 1º, começam as atividades práticas com a instalação de armadilhas em alguns bairros de Florianópolis.

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